Após ter perfil invadido por adolescente, primeira-dama do Brasil abre processo contra antigo Twitter
A invasão na rede social de Janja aconteceu no dia 11 de dezembro e foi realizada por um adolescente de 17 anos
Reprodução / @janjalula
No dia 11 de dezembro deste ano, a rede social X (antigo Twitter) da primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, foi invadida por um adolescente de 17 anos. Após demora de mais de uma hora para resolver o problema, Janja conta que vai processar a rede por falta de regularização. Em uma entrevista para o programa "Conversa com o Presidente", ela conta que ainda não sabe como vai processar.
“Eu não sei nem onde processá-los. Se eu processo nos EUA, no Brasil, porque processá-los, eu vou. De alguma forma, as meninas fizeram uma pesquisa, tem muitas pessoas públicas que têm suas contas invadidas, então a gente tem de alguma forma responsabilizar essas plataformas e regulá-las”, contou Janja.
Além disso, no dia 12 de dezembro, a primeira-dama contou no perfil dela no Instagram que os ataques foram a outra patamar após as postagens contendo mensagens de ódio e conteúdos pornográficos na rede social de Janja. O caso foi levado para a Polícia Federal (PF) e, no mesmo dia, a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o X:
LEIA MAIS: PF investiga ataque hacker à conta de Janja em rede social
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“Eu não sei nem onde processá-los. Se eu processo nos EUA, no Brasil, porque processá-los, eu vou. De alguma forma, as meninas fizeram uma pesquisa, tem muitas pessoas públicas que têm suas contas invadidas, então a gente tem de alguma forma responsabilizar essas plataformas e regulá-las”, contou Janja.
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Além disso, no dia 12 de dezembro, a primeira-dama contou no perfil dela no Instagram que os ataques foram a outra patamar após as postagens contendo mensagens de ódio e conteúdos pornográficos na rede social de Janja. O caso foi levado para a Polícia Federal (PF) e, no mesmo dia, a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o X:
"Na noite de ontem, os ataques de ódio e o desrespeito que eu sofro diariamente chegaram a outro patamar. Minha conta do X foi hackeada e, por minutos intermináveis, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim. Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei. Eu já estou acostumada com ataques na internet, por mais triste que seja se acostumar com algo tão absurdo. Mas a realidade é que a internet é um espaço potente para o bem e para o mal. E é comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente. Mulheres no Brasil inteiro são vítimas de ataques machistas, que tomam conta das redes sociais e muitas vezes saem dela, acabando em agressões físicas e feminicídios. Milhares de mulheres perdem ou até tiram a própria vida a partir de ataques como o que sofri na noite de ontem. A Polícia Federal e a plataforma X foram acionados imediatamente e estão tomando as devidas providências. O ódio, a intolerância e a misoginia precisam ser combatidos e, os responsáveis, punidos".
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