Interior

Corpo de músico sequestrado por traficantes após show em Abrantes pode estar enterrado e polícia faz buscas

Apuração da reportagem do Aratu On mostra que Renato não tinha antecedentes criminais, o que reforça depoimento de vários amigos. 

Por Da Redação

Corpo de músico sequestrado por traficantes após show em Abrantes pode estar enterrado e polícia faz buscasarquivo pessoal

A Polícia Civil montou uma operação nesta quarta-feira (24/11) para tentar achar o músico Renato Santos Evangelista Sobrinho, desaparecido desde o último domingo (21/11) após fazer um show em Vila de Abrantes, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A suspeita é que o jovem, de 23 anos, já esteja morto.


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As apurações apontam que o corpo dele esteja enterrado perto do local conhecido como "Mutirão". Amigos, inclusive, não descartam a possibilidade. Cachorros da Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil (COE) foram deslocados para a 26ª Delegacia Territorial (DT/Vila de Abrantes), que apura o caso.


Também nesta quarta, assim como um dia antes, familiares de "Renatinho" fizeram uma manifestação na BA-099 (Estrada do Coco) para pedir Justiça. O grupo saiu da região de Portão com destino à região conhecida como "Mutirão". A 52ª Companhia Independente da PM (CIPM/Lauro de Freitas) organiza o trânsito. 


Apuração da reportagem do Aratu On mostra que Renato não tinha antecedentes criminais, o que reforça depoimento de vários amigos. 


DESAPARECIMENTO 


O jovem, que morava em Portão - bairro controlado por uma facção criminosa diferente do grupo que atua em Vila de Abrantes -, estava trabalhando na região do "Mutirão". Após o show, ele foi chamado por traficantes. 


"Chegou lá no 'Mutirão', os traficantes pegaram ele, como se ele fosse traficante de Portão. Ele era inocente, trabalhava com todos. Isso não está certo. Eles pegaram o menino e enterraram o corpo", disse um dos amigos de Renato, durante o protesto ocorrido na terça-feira (23/11).


A mãe do músico, abalada, resumiu o caso. "Eles pegaram meu filho. Ele está em algum lugar. Era um menino querido, só queria saber de tocar. Trabalhava também com o padrinho de marceneiro. Eu fui atrás dele. Liguei para meu filho. Nesse dia à noite [do show] ele estava tão feliz, tão sorridente", disse Paula Santos. 


Os músicos da banda foram ouvidos pela Polícia Civil e os detalhes do depoimento não foram dados.  


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