Cultura

Vídeo 'viraliza' ao fazer teste com humanos para alertar sobre sofrimento dos animais com fogos

Vídeo 'viraliza' ao fazer teste com humanos para alertar sobre sofrimento dos animais com fogos

Por Da Redação

Vídeo 'viraliza' ao fazer teste com humanos para alertar sobre sofrimento dos animais com fogosilustrativa/Pexels

Uma campanha publicitária do Peru viralizou nas redes sociais. No vídeo, pessoas com fones de ovido sentem o incômodo causado por alguns barulhos e, em seguida, relatam sentimentos de ansiedade, nervoso, taquicardia, entre outros. O ruído que mais causou sofrimento foi o estampido dos fogos de artifício. "Foi como se estivessem estourando o meu tímpano”, relata uma mulher.


Depois disso, um cão entra no estúdio e entrega um envelope para cada um dos participantes com a seguinte pergunta: "Quer saber como eu escuto isso?"; então, as cortinas se abrem e mostram diversas caixas de som. Em seguida, um novo questionamento na campanha: "Os animais escutam até três vezes mais forte do que nós. Agora que sabe disso, voltaria a usar pirotecnia?”.


Os voluntários, por unanimidade, respondem que "não".


ASSISTA:



DICAS*


Justamente pela audição mais sensível que muitos animais, principalmente os cães, têm medo dos fogos de artifício e de outros barulhos. Alguns chegam a ter convulsões, por exemplo.


Apesar de campanhas como a do início da matéria, a prática ainda é muito comum em festas de Réveillon. Pensando nisso, separamos algumas dicas que podem te ajudar com seu pet.


Como identificar o medo?


A reação do cão aos sons permite identificar se ele se incomoda ou lida bem com o barulho. Veja como:


– O primeiro sintoma entre os cachorros que têm medo é adotar uma postura mais alerta. Eles evitam fazer coisas que o deixem “vulnerável”, como comer, beber água, dormir, ou mesmo fazer suas necessidades com tanta frequência quanto costuma;


– Cães mais ansiosos podem se esconder ou ficar pedindo colo, pulando e chorando;


– Posturas curvadas, com as orelhas abaixadas, pupilas dilatadas, rabo abaixado ou entre as patas traseiras são sinais de que o cãozinho está assustado, com medo ou estressado;


– Ficar “lambendo o focinho” e mostrando os dentes também representam desconforto;


– Os sintomas mais extremos são salivação excessiva, batimento cardíaco acelerado, respiração ofegante e tentar fugir. Alguns cães podem também ficar agressivos.


Como ajudar?


Algumas atitudes que podem ajudar a deixá-lo mais confortável são:


– Fechar portas e janelas de vidro perto da hora da virada e coloque uma música em alto volume. Isso ajuda a protegê-lo dos sons e evita que ele fique mais assustado ou nervoso;


– Caso os fogos comecem e você perceba que ele ainda está atento ao barulho, faça festa ao ouvir os sons, como se fosse uma comemoração, para que ele associe o momento a coisas positivas;


– Enquanto isso, ofereça petiscos ou brinquedos que ele adora, com animação e sorrindo. É um ótimo jeito de fazê-lo perceber que está seguro, já que cães entendem muito bem nossas expressões faciais;


– Não pegue o cãozinho no colo, mesmo que ele peça. Isso é entendido por ele como sinal de insegurança e o nervosismo dele vai continuar ou até piorar;


– Evite posições curvadas. Esse também é visto pelo pet como um sinal de insegurança;


– Lembre-se de mostrar a ele que você está no controle da situação e assegurar que está protegido.


É importante tomar esses cuidados porque o medo e estresse podem gerar trauma, e a situação pode se agravar com o tempo. Se for esse o caso do seu pet, procure um profissional para dar início ao tratamento. A superação de um trauma é quase sempre demorada e envolve recaídas, tentativas, erros e acertos. Por vezes, é necessário o acompanhamento de um adestrador, que pode identificar métodos mais eficientes para cada cãozinho a lidar da melhor forma com esse medo. Enquanto o bichinho não estiver livre desse medo, é importante evitar que ele passe por outras situações típicas.


*Com informações da Dog Hero


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