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Vereador e companheira são presos suspeitos de envolvimento na morte de criança no Rio de Janeiro

Ele é investigado por envolvimento na morte de seu enteado, o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, no dia 8 de março.

Por Da Redação

Vereador e companheira são presos suspeitos de envolvimento na morte de criança no Rio de JaneiroReprodução/SBT Interior

O vereador Dr. Jairinho (SD) foi preso na manhã desta quinta-feira (8/4) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele é investigado por envolvimento na morte de seu enteado, o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, no dia 8 de março. A polícia também prendeu a mãe do menino e namorada do parlamentar, Monique Medeiros.


 De acordo com as investigações, Jairinho agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça e Monique tinha conhecimento disso, pelo menos, desde 12 de fevereiro.


A polícia monitorava a casa onde o casal estava desde a última segunda-feira (5). Nesta quinta-feira, os agentes descobriram que eles não dormiram na residência. O Dr. Jairinho e Monique foram levados para a 16ª DP da Barra da Tijuca. Jairinho e Monique também são suspeitos de tentar atrapalhar as investigações da morte de Henry e de ameaçar testemunhas para combinar versões.


ENTENDA O CASO 


Henry Borel, de 4 anos, havia passado o final de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida. Por volta das 19h, ele deixou a criança no condomínio onde morava a mãe do menino, Monique Medeiros, que havia se mudado para viver com o novo namorado, o vereador Dr. 

Jairinho, com quem começou um relacionamento em outubro de 2020. 


Câmeras de segurança registraram a chegada do garoto, sem nenhum problema de saúde aparente. De acordo com as investigações, na madrugada do dia 8, Jairinho e Monique levaram o menino ao Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, onde relataram que a criança apresentava dificuldade respiratória. O casal então ligou para o pai do garoto para relatar o ocorrido. 


Leniel foi, então, até a unidade de saúde e encontrou os médicos tentando reanimar a criança. Orientado pelos profissionais do hospital, o pai do menino abriu uma ocorrência na 16ª DP para entender o que aconteceu com o filho. A morte do menino ocorreu ainda no dia 8. 


O laudo da necropsia de Henry indicou sinais de violência e a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente.


Além da morte de Henry, o delegado Henrique Damasceno ouviu diversas testemunhas, dentre elas, ex-namoradas de Jairinho e a ex-mulher. O parlamentar é suspeito de agressões e violência doméstica.


A polícia também apreendeu nesta quinta-feira o celular da babá do menino. Os investigadores suspeitam que ela tenha mentido sobre os conhecimentos de agressões contra Henry Borel e periciarão o aparelho.


Após o crime, ocorrido em 8 de março, o vereador ligou para um alto executivo da área de saúde para tentar impedir que o corpo de seu enteado fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). 


Jairinho também ligou para o governador Claudio Castro (PSC), mas Castro informou apenas que a polícia se encarregaria do caso.


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