Saúde

Vacina da Pfizer contra a Covid-19 tem 94% de eficácia; governo brasileiro se reuniu com representantes da empresa

Vacina da Pfizer contra a Covid-19 tem 94% de eficácia; governo brasileiro se reuniu com representantes da empresa

Por Da Redação

Vacina da Pfizer contra a Covid-19 tem 94% de eficácia; governo brasileiro se reuniu com representantes da empresa ilustrativa/Prefeitura de Salvador

A Pfizer anunciou nesta quarta-feira (18/11) que vacina contra a Covid-19, elaborada em parceria com a empresa alemã BioNTech, é segura e tem 95% de eficácia. As empresas já haviam divulgado um resultado parcial há 10 dias, apontando cerca de 90% de eficácia, mas a conclusão final da terceira fase de testes trouxe um número ainda mais animador. 


O Brasil ainda não tem acordo para a compra dessa vacina, mas o Ministério da Saúde se reuniu com representantes da Pfizer na quinta-feira (17/11). Um dos maiores problemas dessa substância é que ela deve ser armazenada a -70ºC, uma temperatura que exige freezers específicos e pode atrapalhar o uso no nosso país.


Segundo o Uol, com os dados divulgados hoje, a vacina da Pfizer é a primeira a apresentar os resultados da fase 3 de testes, a etapa final antes do registro. A Moderna e a Sputnik V também já revelaram resultados parciais de seus testes, mas ainda não são os relatórios finais. 


O comunidado da farmacêutica diz que essa vacina previne tanto as formas mais leves quanto as graves da Covid-19. A taxa de eficácia nos idosos é igual a de pessoas com menor idade, chegando a 94%, dado importante considerando que este é um público que nem sempre tem reações eficientes a imunizantes.


A terceira fase da vacina Pfizer/ BioNTech envolveu cerca de 44 mil voluntários, sendo que só metade recebeu vacina e a outra parte uma injeção de placebo. Quando 170 voluntários tiveram Covid-19, o estudo foi aberto e revelou que 162 daquelas pessoas não tinham tomado vacina, apenas o placebo, mostrando que a maior parte dos que tomaram a substância foi imunizado.


Pfizer e BioNTech disseram que a eficácia da vacina foi consistente em todas as idades, raças e etnias. O evento adverso sério mais comum foi fadiga, com 3,7% dos voluntários relatando cansaço após tomarem a segunda dose da vacina.


O próximo passo das empresas é pedir uma autorização de emergência para FDA (Food and Drugs Administration), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos. A Pfizer disse que isso será feito "dentro de alguns dias". "Os resultados do estudo marcam um passo importante nessa jornada histórica de oito meses para apresentar uma vacina capaz de ajudar a acabar com essa pandemia devastadora", disse o Dr. Albert Bourla, presidente-executivo da Pfizer, em um comunicado. 


A empresa também anunciou que pode ter até 50 milhões de doses disponíveis até o final do ano e conseguiria produzir até 1,3 bilhão para o final do ano que vem.


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