"Não contem comigo para mediar nesse momento", diz Fábio Mota sobre greve dos rodoviários

O secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, reclamou da atitude dos rodoviários em colocar o reajuste salarial como pauta na greve deflagrada pelo sindicato da categoria. O mandatário classificou a inclusão da reclamação dos salários como "um afronte".

"O municipio chegou, mês passado, a comprar R$ 5 milhões de créditos em vale-transporte para que as empresas pudessem pagar os sálarios dos rodoviários. Então, não contem comigo para mediar nenhuma proposta de reajuste salarial, que eu acho isso um afronte à população da cidade toda num momento de pandemia que estão vivendo" alegou, nesta quinta-feira (21/5), durante o programa Ronda, da TV Aratu .

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Mota ressaltou, ainda, que diversos soteropolitanos perderam o emprego por causa da pandemia do novo coronavírus. "Eu acho que nós estamos fazendo uma ação a favor de vidas, o mundo todo está a favor de vidas [...] 260 mil pessoas perderam o posto de emprego em Salvador, então, seria até um afronta, uma violência à população a gentre tratar de reajuste salarial", reclamou.

Por outro lado, a nota divulgada pelo Sindicato dos Rodoviários ressalta que o reajuste salarial não é o pedido mais importante da categoria. Os profissionais pedem mais segurança no trabalho, como máscaras, alcool gel e testes rápidos para detectar a Covid-19, já que diversos rodoviários estão infectados e alguns vieram a óbito.

Sobre esse ponto, o secretário afirmou que a segurança aumentou, inclusive com a colocação de telas para uma maior proteção de motoristas e cobradores de toda a cidade. "Vão sempre contar comigo para uma pauta de manutenção dos postos de trabalho e segurança do trabalho, que é o que a gente ta fazendo aqui, recomendando e fiscalizando. Tá claro que hoje a segurança é muito maior do que no passado", disse.

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