Leitos de UTI do SUS devem acabar em maio na maioria dos estados, aponta estudo
Leitos de UTI do SUS devem acabar em maio na maioria dos estados, aponta estudo
Por Da Redação.
A maioria dos estados brasileiros deve atingir neste mês de maio a ocupação máxima dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Até o fim de junho, a maioria dos estados deverá ter os leitos particulares e públicos lotados.
As projeções foram feitas a partir de uma ferramenta criada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Folha de S.Paulo, com dados oficiais sobre a evolução dos casos no país. Com base em informações pregressas sobre o total de infecções e parâmetros reais a respeito do número de leitos, sua taxa de ocupação e o tempo médio observado nas internações, o modelo estima em quanto tempo o sistema pode saturar.
Durante o período de ocupação máxima, a falta de UTIs no sistema público pode atingir cerca de 20 estados e durar, em muitos casos, aproximadamente dois meses. No sistema particular, com mais leitos proporcionalmente, a carência de vagas será de cerca de um mês. Mantida a tendência atual de ascendência da curva, o Brasil poderá registrar mais de 40 mil infecções diárias após a primeira semana de junho e um déficit de leitos de UTI acima de 20 mil ao final do próximo mês.
Em São Paulo, os casos ultrapassariam os 9.000 ao dia e o déficit de leitos de UTI chegaria a quase 5.000. Em alguns estados do Norte e do Nordeste, onde a oferta de leitos públicos é menor, maio será marcado pela ocupação máxima tanto dos leitos do SUS quanto dos privados. No Sudeste, as vagas de UTI do SUS podem acabar neste mês em São Paulo e no Rio de Janeiro. Essas previsões, no entanto, podem ser alteradas no caso de estados e municípios passarem a integrar leitos privados ao SUS, como a cidade de São Paulo já faz.
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