Junho é segundo mês com aumento nas vendas durante pandemia, diz IBGE
Junho é segundo mês com aumento nas vendas durante pandemia, diz IBGE
O comércio varejista cresceu 8% em junho na comparação com o mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados pela Agência Brasil nesta quarta (11/8). Esse foi o segundo mês consecutivo desde março, quando foi declarada a pandemia do novo coronavírus e o fechamento de setores do comércio.
A alta de junho ocorreu depois do crescimento de 14,4% em maio. A média móvel trimestral subiu 0,9%, no período que terminou em junho. O acumulado nos últimos 12 meses demonstrou um pequeno aumento de 0,1%.
Os dados desse ano apresentam crescimento de 0,5% em relação a junho de 2019. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 0,1%. Os números são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
O aumento aconteceu, de acordo com o IBGE, principalemnte em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registraram 6,4% a mais que o mês anterior. O setor de móveis e eletrodomésticos apresentou a maior alta, de 25,6%.
Os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos também cresceram 7%. Para os artigos de uso pessoal e doméstico, o aumento foi de 4,4%.
Por outro lado, outro setores registraram grande queda: tecidos, vestuário e calçados (-44,5%); combustíveis e lubrificantes (-16,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (-39,5%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-10,0%).
VAREJO AMPLIADO
O comércio varejista ampliado que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e segmento de material de construção, teve crescimento de 12,6%, em relação a maio. Esse também é o segundo mês de altas das atividades de veículos, motos, partes e peças, com 35,2%, enquanto no mês anterior ficou em 38,6%. Venda de materiais de construção cresceu 16,6%, quando em maio ficou em 22,3%.
Porém, o indice ainda representa queda de 0,9% em relação a junho de 2019, chegando a quarta taxa negativa consecutiva do comércio varejista. O resultado de junho de 2020 refletiu a queda em veículos, motos, partes e peças (-13,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-44,5%).
COVID-19
O IBGE acredita que, pelo segundo mês consecutivo, os resultados mostraram menor impacto do isolamento social no comércio por causa da pandemia da Covid-19. A pesquisa apontou que 12,9% das empresas entrevistadas relataram influência nas suas receitas em junho causadas pelo isolamento social, um indice menor do que as pesquisas dos meses anteriores.
Em abril, mês em começaram as medidas de restrição do comércio, 28,1% das empresas relataram a diminuição das vendas por conta do isolamento. Segundo a nova pesquisa, 32,9% ainda citam o coronavirus como maior causador da variação da receita.
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