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Investigada na Operação Lava Jato, Odebrecht muda nome para Novonor; "decisão histórica", diz empresa

Investigada na Operação Lava Jato, Odebrecht muda nome para Novonor; "decisão histórica", diz empresa

Por Da Redação

Investigada na Operação Lava Jato, Odebrecht muda nome para Novonor; "decisão histórica", diz empresaRovena Rosa/Agência Brasil

A Odebrecht anunciou, nesta sexta-feira (18/12), a mudança de nome da empresa para Novonor. A novidade foi compartilhada pelo representante do acionionista majoritário do grupo, Maurício Odebrecht, durante reunião anual com transmissão online para todos os funcionários.


De acordo com a organização, a mudança do nome e da marca é o "ponto culminante da transformação" empreendida nos últimos cinco anos, pela empresa. A entidade afirma ter mudado seus processos internos e métodos de atuação, e implantado um sistema de conformidades no padrão das grandes corporações internacionais.


“Esta é uma decisão histórica para nós. Estamos apresentando a marca de uma empresa inteiramente transformada, e que passa a contar a sua história a partir de agora sempre olhando para o futuro”, afirmou Maurício Odebrecht, acrescentando não está tentando "apagar o passado".


"Passado não se apaga. Passado é exatamente o que ele é – passado. Depois de tudo o que promovemos de mudanças e de correção de rumos, estamos agora olhando para o que queremos ser: uma empresa inspirada no futuro. Este é o nosso novo norte”, complementou, fazendo alusão ao nome novo da organização.


Vale ressaltar que a Odebrecht é a empresa privada mais investigada durante a Operação Lava Jato. As investigações contra a entidade geraram mais de 80 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, foi condenado por pagamento de propinas a agentes políticos para garantir contratos com a Petrobas, e chegou a ser preso, em regime fechado, de 2015 a 2017.


A empreiteira também é acusada de ter realizado obras que beneficiaram o ex-presidente Lula. Emílio Odebrecht, pai de Marcelo, foi condenado a 19 anos e quatro meses de prisão, também em regime semiaberto, por conta do caso do sítio atibaia, envolvendo o petista.


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