Em discurso, Trump diz que Irã deveria agradecer, não jurar EUA de morte

08/01/2020 21h05Atualizado em: 24/01/2020 09h42

divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, durante discurso televisionado nesta quarta-feira (8/1), que o Irã está recuando após ataques contra bases americanas. O republicano disse, ainda, que enquanto ele for presidente, o Irã nunca poderá ter arma nuclear. Disse também que vai impor novas sanções.

Trump garantiu que nenhum americano ou iraquiano morreu durante os ataques de terça-feira (7/1) e os danos foram "mínimos". Além disso, o presidente afirmou que as forças dos EUA estão "preparadas para tudo" e que ele vai impor novas sanções econômicas que vão continuar "até que o Irã mude seu comportamento".

O republicano revelou que os países que ainda estão no acordo nuclear (Alemanha, China, Reino Unido, Rússia e França) devem abandoná-lo e responsabilizou o Irã por ser "o principal patrocinador de terrorismo no mundo". "Nunca deixaremos isso acontecer", garantiu. Trump disse também que vai pedir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para ter um papel mais ativo no Oriente Médio;

CONFIRA DISCURSO NA ÍNTEGRA:

BRASIL

O presidente do Brasil, ao assistir o pronunciamento de Trump, fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2009 viajou ao Irã para se encontrar com o então presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, responsável por um programa de enriquecimento de urânio. Os Estados Unidos e outros países temiam que a iniciativa fosse utilizada para o desenvolvimento de armas nucleares.

"Muitos acham que o Brasil deve se omitir no tocante aos acontecimentos. Queria dizer apenas uma coisa: o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto presidente da República, ele esteve no Irã, e defendeu que aquele regime pudesse enriquecer urânio acima de 20%, que seria para fim pacífico", disse Bolsonaro.

Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.