Saúde

Donos de funerárias em Salvador se preparam para aumento de demanda por conta do coronavírus

Donos de funerárias em Salvador se preparam para aumento de demanda por conta do coronavírus

Por Da Redação

Donos de funerárias em Salvador se preparam para aumento de demanda por conta do coronavírus ilustrativa/Pixabay

A entidade que representa mais de 13 mil funerárias em todo o país diz que o ramo está preparado para atender um possível aumento da demanda por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19). A informação é da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif). 


“Os problemas ocorridos em outros países, com relação à atividade funerária, não deverão ocorrer no Brasil. Nossa estrutura instalada é muitas vezes superior à de muitos países, mas para que ela continue operacional é preciso que o Ministério da Saúde implante nosso protocolo. De nada adianta nossa estrutura física se nosso pessoal for afastado por contaminação”, explicou o presidente da Abredif à Agência Brasil, Lourival Panhozzi. 


Panhozzi também destacou que as funerárias já estão buscando medidas para dar conta da provável demanda, como a redução do tempo de espera legal e do número de assinaturas que autorizam para a cremação, para apenas a de um médico.


Outras ações que devem ser adotadas, como: a possibilidade de o sepultamento ser feito apenas com cópia da declaração do óbito; possibilidade de declaração online da família autorizando o registro do óbito; e a prorrogação do prazo legal, de 15 para 60 dias, para que se proceda o registro. 


SALVADOR


Em Salvador a expectativa é a mesma, segundo levantamento do Aratu On. As funerárias Atlântica (Vasco da Gama), Alternativa (Campo Santo), Luz (Campo Santo), Atlântica Assistência Familiar (Roma) e A Decorativa (Federação) informaram que boa parte dos funcionários haviam sido dispensados, e que os estabelecimentos funcionavam, em sua maioria, apenas com vendedores e motoristas.


Já o proprietário da Funerária Caminho da Saudade, localizada na Avenida Fernandes da Cunha, nos Mares, Hamilton Ribeiro, informou à nossa reportagem que está seguindo as medidas estabelecidas pelo Sindicato das Empresas Funerárias do Estado da Bahia (Sindef).


A orientação, caso haja um aumento da demanda, é que os corpos sejam levados diretamente para o sepultamento. Além disso, serão permitidas somente 10 pessoas por velório e o velório deve ter duração de apenas 2 horas. Hamilton, que é também diretor de comunicação da Associação dos Proprietários de Serviçoes Funebres da Bahia, explicou que está capacitando os funcionários para seguirem os protocolos de prevenção.


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