Deputados questionam morte de suspeito de matar Marielle na Bahia; PSOL pede esclarecimentos a SSP
Deputados questionam morte de suspeito de matar Marielle na Bahia; PSOL pede esclarecimentos a SSP
Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de integrar uma mílicia - grupo armado - no Rio de Janeiro, foi morto em uma troca de tiros com policiais baianos na manhã deste domingo (9/2). Nas redes sociais, parlamentares ligados à partidos de esquerda questionaram a morte e o PSOL informou que pedirá uma reunião com o secretário Maurício Barbosa para que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-Ba) preste os devidos esclarescimentos.
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O suspeito era apontado como chefe do "Escritório do Crime", além de estar sendo investigado por sua possível participação na morte da vereadora Marielle Franco e ter cido citado em um esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual.
Adriano chegou a ser homenageado por Flavio na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Apesar do seu envolvimento nesses crimes, ele não estava na lista dos mais procurados divulgados por Moro. Segundo o Correio, o advogado dele, Emilio Catta Preta, disse que, há poucos dias, Adriano disse ter certeza de que queriam matá-lo para “queimar arquivo”.
Em nota, o PSOL informou qeue "solicitará uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública daquele estado para obter maiores informações, uma vez que Adriano da Nóbrega era peça chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson". "Seguimos exigindo respostas e transparência para pôr fim à impunidade", finaliza o comunicado.
CONFIRA AS PUBLICAÇÕES
O PSOL Bahia vai propor uma reunião com o Secretário de Segurança Maurício Barbosa, para pedir esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte do suspeito do assassinato de Marielle.
Queremos respostas! #MarielleVivehttps://t.co/ie69JV9Xe8
— Fábio Nogueira (@proffabionog) February 9, 2020
Foi para esse que Flávio Bolsonaro deu medalha de bons serviços para o Brasil. Será que vai no enterro ? @FlavioBolsonaro @jairbolsonaro @policiafederal https://t.co/yX02fcGkPl
— Alexandre Frota 77 (@alefrota77) February 9, 2020
Polícia Civil do Rio de Janeiro mata capitão Adriano, amigo de Flávio Bolsonaro e chefe do escritório do crime. Queima de arquivo?
Polícia Civil do Rio mata capitão Adriano, testemunha chave da morte de Marielle https://t.co/i3BJSqnKdJ via @jornalggn
— Paulo Teixeira (@pauloteixeira13) February 9, 2020
Adriano da Nóbrega, que foi capitão do Bope, era miliciano. Suas contas receberam dinheiro de Queiroz, operador do esquema de rachadinha de Flávio Bolsonaro, por quem foi homenageado. Em janeiro, @SF_Moro o excluiu da lista dos mais procurados do Brasil. https://t.co/eh5SogR09r
— Humberto Costa (@senadorhumberto) February 9, 2020
Se há “morte em confronto”, e policiais registram auto de resistência, deve haver perícia.
O capitão, chefe do Escritório do Crime tinha armas pesadas. Ñ duvido q policiais o mataram em legítima defesa. Mas vale o governo da Bahia investigar.
Sua morte ajuda gente poderosa. https://t.co/lSsWHQDffe
— Maria do Rosário (@mariadorosario) February 9, 2020
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