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Chuva de gafanhotos vinda da Argentina coloca Brasil em alerta e comparação com Apocalipse volta à tona

Chuva de gafanhotos vinda da Argentina coloca Brasil em alerta e comparação com Apocalipse volta à tona

Por Da Redação

Chuva de gafanhotos vinda da Argentina coloca Brasil em alerta e comparação com Apocalipse volta à tona reprodução/Twitter

Uma nuvem de gafanhotos deixou o governo da Argentina em estado de alerta de perigo. Os animais partiram do Paraguai, onde destruíram lavouras de milho, e chegaram na província de Santa Fé na última quinta-feira (17/6).







 


 

 



 



 



 

 

 



 

 



 

 

 




 

 


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Vídeo divulgado pelo Senasa Argentina


Os insetos consomem em apenas um dia pastagens equivalentes a 2 mil vacas ou 350 mil pessoas. A nuvem, que surge por conta de mudanças climáticas, tem aproximadamente um quilômetro quadrado de extensão e pode contar com a participação de 40 milhões de gafanhotos.


O fenômeno vem sendo monitorado desde o mês de maio pelo país vizinho e a previsão é de que, com os fortes ventos, a nuvem chegue nesta terça-feira (23/6) à província de Entre Ríos. Autoridades de outras cidades no país, como Córdoba, também monitoram a situação. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar da Argentina colocou a fronteira com o Rio Grande do Sul, no Brasil, em estado de alerta. 


PASSAGEM BÍBLICA 


O fenômeno na Argentina já está sendo comparado nas redes sociais com um trecho da bíblia, no livro de Apocalipse. Na Bahia, por exemplo, em março, moradores de Morro de São Paulo filmaram uma nuvem de insetos e fizeram a ligação da pandemia de coronavírus com o fim do mundo. 


Na ocasião, porém, eram libélulas ao invés de gafanhotos. A associação do fato e com o Apocalipse foi criticada pelo pastor Roberto Amorim, da Igreja Batista da Proclamação - que faz parte da Convenção Batista Baiana de Igrejas consideradas históricas -. "Ainda que fosse chuva de gafanhotos, seria resultado de alguma ação nossa, um desmatamento, algum desequilíbrio", disse ele na oportunidade. 


Amorim sustentou ainda que a leitura correta do livro diz que as pragas só afetarão os responsáveis pela maldade. "A gente deveria assumir a nossa própria irresponsabilidade e a gente por exemplo, se perguntar o que estamos fazendo para que haja alterações no sistema, no ecossistema. Tudo é resultado das nossas próprias ações que nós precisamos corrigir", encerrou.


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