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Brasil deve deixar o ranking das dez maiores economias do mundo em 2020; país já ocupou sétimo lugar

Brasil deve deixar o ranking das dez maiores economias do mundo em 2020; país já ocupou sétimo lugar

Por Da Redação

Brasil deve deixar o ranking das dez maiores economias do mundo em 2020; país já ocupou sétimo lugarMarcelo Casal Jr / Agência Brasil

O Brasil deve cair posições no ranking das maiores economias a nível mundial, deixando de figurar entre os dez melhores países. A informação é de um levantamento dos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Marcel Balassiano e Claudio Considera, a partir de projeções feitas em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgados pelo jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (9/11).


Entre os anos de 2011 e 2014, o país era a sétima maior economia do mundo. Em 2017, após crises econômicas em 2015 e 2016, o Brasil caiu para o oitavo. Nos último dois anos, ocupou o nono lugar. A previsão é que, em 2020, fique em 12º.


Para os economistas, os brasileiros serão ultrapassados por Canadá, Coreia do Sul e Rússia. Nas projeções feitas em outubro pelo FMI para este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil passaria de US$ 1,8 trilhão no ano passado para US$ 1,4 trilhão até o fim deste ano.


Além da crise econômica provocada pela pandemia, que deve levar a maior parte do mundo a uma queda na economia, a desvalorização do real se somou aos efeitos negativos. Segundo o Estadão, do começo do ano até o fim do mês passado, o câmbio se desvalorizou 40% em relação ao patamar em que o dólar estava no fim de 2019, transformando a moeda brasileira em uma das que mais sofreu desvalorização no mundo.


"Isso deve acontecer, quando se considera o dólar corrente, muito mais pela forte desvalorização do real frente ao dólar do que pela queda da atividade econômica. Tanto que pela via do dólar por poder de compra, a mudança não é tão brusca", explica Balassiano. Ele ressalta que o FMI projeta queda de 5,8% no PIB brasileiro este ano, retração que poderia ser maior se medidas de estímulo, como o auxílio emergencial dado aos brasileiros mais vulneráveis, não tivessem sido adotadas. 


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