Saúde

Bolsonaro volta atrás e revoga MP que permitia suspensão de contratos de trabalho por quatro meses

Bolsonaro volta atrás e revoga MP que permitia suspensão de contratos de trabalho por quatro meses

Por Da Redação

Bolsonaro volta atrás e revoga MP que permitia suspensão de contratos de trabalho por quatro mesesAgência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revogou um trecho da Medida Provisória que autorizava que empresas pudessem deixar de pagar funcionários por quatro meses. A primeira medida, sem edição, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite deste último domingo (22/3).




Bolsonaro se pronunciou por meio da rede social e, até a publicação desta reportagem, não tinha explicado o motivo de ter voltado atrás. 


MEDIDA 


A justificativa do texto sustentava que a suspensão dos contratos não dependerá de acordo ou convenção coletiva. Esses acordos individuais entre patrões e empregados estarão acima das leis trabalhistas, desde que a Constituição Federal não seja descumprida. No período de validade da MP, o empregador não pagaria salário e o empregado deixaria de trabalhar.


O texto previa também que para a suspensão do contrato, o empregador disponibilizasse um curso de qualificação online ao trabalhador e que benefícios como o plano de saúde sejam mantidos. O Governo Federal defende a proposta como forma de evitar demissões em massa.


A MP estabelece:



  • teletrabalho (trabalho à distância, como home office)

  • regime especial de compensação de horas no futuro em caso de eventual interrupção da jornada de trabalho durante calamidade pública

  • suspensão de férias para trabalhadores da área de saúde e de serviços considerados essenciais

  • antecipação de férias individuais, com aviso ao trabalhador até 48 horas antes

  • concessão de férias coletivas

  • aproveitamento e antecipação de feriados

  • suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho

  • adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

  • acordos individuais entre patrões e empregados estarão acima das leis trabalhistas ao longo do período de validade da MP para "garantir a permanência do vínculo empregatício", desde que não seja descumprida a Constituição


LEIA MAIS: Bolsonaro autoriza que empresas deixem de pagar funcionários por quatro meses


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