Bahia se pronuncia após denúncia do MPT: "situação atípica"; confira

Denunciado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por irregularidades na Central de Atendimento aos Sócios (CAS), o Esporte Clube Bahia se pronunciou, nesta quarta-feira (29/1). O clube foi notificado por trabalho excessivo e horas extras não respeitadas, dentre outras coisas.

O documento diz ainda que "ao menos nove obreiros vivem jornada extraordinária em desacordo com a Lei" e que aos menos outros nove obreiros "não têm seu intervalo intrajornada devidamente seguido".

Nesta quarta, o clube informou que foi notificado há cerca de um ano, mas que o questionamento se referia a período restrito, alegando que a lei ampara situações "atípicas como essa". Também na nota oficial à imprensa, lamentou a forma de divulgação do fato e afirmou que "saberão corrigir" quantas vezes errarem.

Leia na íntegra:

O Bahia foi notificado há cerca de um ano sobre suposto excesso de horas extras por funcionários da Central de Atendimento ao Sócio. O questionamento se referia a período restrito, quando havia acabado de inaugurar a Loja e a nova CAS na Fonte Nova, em meio ao recorde de associações da história do clube.

A lei ampara situações atípicas como essa. Ainda assim, porém, ampliamos o número de funcionários. O conforto dos nossos colaboradores era mais relevante do que isso. Desde então nosso banco de horas é negativo, ou seja, não há horas extras acumuladas. Não houve qualquer outro fato após aquele indicado.

O Ministério Público do Trabalho propôs um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) sem instauração de inquérito ou designação de audiência para tratar do assunto. Havia proposição de cláusulas desnecessárias e abusivas, além de previsão de multas altíssimas, motivos pelos quais acabou rejeitado.

Nós nos esforçamos muito para fazer do nosso clube um bom lugar para trabalhar.

Quantas vezes errarmos, saberemos corrigir.

Lamentamos o modo com que houve a divulgação dessa notícia, antes mesmo de o clube ter a oportunidade de se defender, e comprometendo desnecessária e injustamente a imagem de uma instituição notadamente reconhecida por seu engajamento e responsabilidade social.

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