Aluno da UFRB acusado de racismo pode ser desligado da Universidade; entenda

O estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Danilo Araújo de Góis, acusado de racismo contra uma professora, pode ser desligado da instituição. É o que diz um comunicado divulgado pela Universidade, nesta quinta-feira (12/12).

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Segundo a nota, foi instaurado um inquérito administrativo para apurar todas as denúncias. A investigação irá seguir as normas previstas no Regimento Interno da UFRB, e pode levar às seguintes penalidades: advertência verbal, repreensão escrita, suspensão de 30 ou 90 dias, e desligamento da Universidade. O prazo máximo para conclusão do inquérito é de 60 dias, e o aluno terá direito à defesa.

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AGRESSÃO EM RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA

Após o vídeo denunciando o suposto caso de racismo, registrado dentro de uma sala de aula do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB, um outro vídeo onde um estudante tenta agredir o suspeito começou a circular nas redes sociais. As imagens foram gravadas dentro da Residência Universitária Maria do Paraguaçu, em São Félix. 

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Em nota, a instituição informou que buscou mediar o conflito, para "preservar a integridade física de todos os envolvidos e possíveis danos ao patrimônio público". Após o conflito, o aluno Danilo Góis acabou sendo afastado da residência, e a Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (Propaae) designou comissão interna para averiguar o descumprimento das normas referentes à moradia estudantil.Danilo se abrigou em uma instituição religiosa em Cachoeira, na qual passou a noite, e não foi mais visto na região desde o último dia 11.

A reitoria da Universidade expediu uma medida cautelar, solicitando o afastamento preventivo do estudante das dependências físicas da faculdae e da residência, sem prejuízo para as suas atividades acadêmicas, mas ele não foi localizado para receber o documento.

A UFRB informou que Danilo só foi encontrado nesta quinta-feira (12), em Salvador. Ao tomar conhecimento da localização do aluno, a Universidade comunicou às autoridades policiais, para que ele fosse ouvido, em razão do inquérito em aberto. O rapaz foi ouvido na Central de Flagrantes.

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