Projeto Deixa Fluir: Candeias é primeira cidade da RMS a distribuir absorventes gratuitos para estudantes
As alunas vão receber pacotes contendo oito unidades de absorventes mensalmente, para ajudá-las nos gastos financeiros e evitar que faltem aula por falta de absorventes.
O Projeto Deixa Fluir, que visa combater a pobreza menstrual de mulheres em situação de vulnerabilidade social, foi lançado pela Prefeitura Municipal de Candeias, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social–SEDAS, em parceria com a Secretaria de Educação - SEDUC e a Secretaria de Saúde - SESAU, nesta sexta-feira (25/03). A cidade, a 53 quilômetros da capital, é a primeira da região metropolitana de Salvador (RMS) a distribuir absorventes gratuitos para estudantes da rede pública municipal.
As alunas vão receber pacotes contendo oito unidades de absorventes mensalmente, para ajudá-las nos gastos fiannceiros e evitar que faltem aula por falta de absorventes. “Identificamos que a grande ausência de alunas nas aulas regulares se davam por conta do período menstrual. Algumas não tinham informações sobre o ciclo, outras porque as famílias não tinham condições de comprar. Esse projeto quer acabar com a falta de informação, que faziam muitas meninas terem medo e até vergonha de menstruar, além da falta de acesso ao absorvente por condições financeiras através da doação regular mensal”, afirma o prefeito Pitágoras Ibiapina,
A Lei de N° 1.313/2021, que criou o Projeto Deixa Fluir busca a erradicação da pobreza menstrual promovendo a saúde e a higiene das crianças e adolescentes que menstruam, por meio da criação de um programa de ações educativas, saúde, assistência social, conferências e campanhas de esclarecimento periódicas que facilitem o contato da população e dos profissionais desta área com o tema, bem como, a criação e aprimoramento das políticas públicas voltadas para a erradicação da pobreza menstrual no município.
A secretária de Desenvolvimento Social, Soraia Cabral, relatou que o Sedas vai trabalhar nas escolas municipais com assistentes sociais e psicopedagogos para atenderem as famílias e as alunas. “Implementamos esse programa através de Lei, pois é necessário virar uma política pública de governo municipal. Temos outros projetos sociais, e o programa de erradicação da pobreza menstrual acrescenta a essas famílias informação e a doação de absorventes como forma de cuidar da saúde dessas meninas, para que esse processo menstrual seja simples e tranquilo”, afirmou.
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