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‘Turismo e acarajé’: Neto reage após ministro do Meio Ambiente cancelar evento na Bahia
O prefeito de Salvador, ACM Neto, reagiu após o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ter dito, nesta terça-feira (14/5), que o governo federal cancelou o evento da ONU sobre o clima que aconteceria em Salvador,no mês de agosto.
“Pedi ao secretário [de Cidade Sustentável] André Fraga para conversar com os representantes do evento na ONU e ver a possibilidade de mantê-lo em Salvador. A Prefeitura não vai medir esforços para que este evento de repercussão mundial aconteça na primeira capital do Brasil”, escreveu Neto em seu perfil oficial no Twitter.
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A declaração do ministro foi feita ao blog da jornalista Andréia Sadi, da Globo News. À publicação, o gestor da pasta afirmou que “não fazia sentido” o Brasil sediar um encontro para preparar a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas. Manter o encontro na capital baiana, para ele, seria uma “oportunidade” apenas para a turma “fazer turismo” e “comer acarajé”.
“Vou manter um encontro que vai preparar um outro, que não vai acontecer mais no Brasil, por quê? Não faz o menor sentido. Vai para o Chile! Vou fazer uma reunião para a turma ter oportunidade de fazer turismo em Salvador? Comer acarajé?”, questionou Salles. A turma, segundo o ministro, é “sei lá, o pessoal de sempre”.
Especula-se que o governo federal atribui a organização do evento na cidade ao ex-ministro do Meio Ambiente, do PV, para “agradar” ao partido, que controla a pasta na capital baiana.
ACM NETO
Ainda no Twitter, ACM Neto destacou que, apesar do cancelamento por parte do governo federal, a Prefeitura “tem todo interesse” em trazer a Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas – organizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) -, que estava marcada para os dias 19 e 23 de agosto.
A realização da conferência, para o prefeito, é “muito importante para a economia da cidade” e para mostrar os programas que estão sendo desenvolvidos dentro da agenda climática.
COP 25
O encontro é um dos eventos preparatórios da COP 25, que será realizada em dezembro em Santiago. O Brasil foi eleito país-sede para a convenção, porém, no final do ano passado, a pedido do presidente eleito Jair Bolsonaro, o governo federal desistiu de receber a cúpula, alegando que precisaria gastar até R$ 500 milhões para a realização.
Sobre o evento da ONU, Salles disse ter menos a ver com custos, mas com “mobilização de pessoal”, reafirmando que não faz sentido, ao seu olhar, sediar um evento que vai preparar outro.
“Não vamos ser os anfitriões da Cop 25, é uma decisão clara, matemática, como dois e dois são quatro?, enfatizou, ainda à publicação. Ele disse, também, que o presidente Bolsonaro já havia sido avisado da decisão.
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