Justiça da Bahia determina uso de tornozeleira eletrônica para agressores de mulheres
Justiça da Bahia determina uso de tornozeleira eletrônica para agressores de mulheres
Agressores em casos de violência doméstica contra a mulher serão monitorados por tornozeleira eletrônica, em um sistema apresentado pelo Tribunal de Justiça da Bahia nesta quinta-feira (22/8). O "botão do pânico" será conectado às tornozeleiras. Caso o acusado ou condenado se aproxime da vítima, o dispositivo envia um chamado para a polícia.
As tornozeleiras serão como as usadas por presos do regime semiaberto, monitorados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Os dados emitidos pelo aparelho serão enviados para a Central da Seap, responsável por acompanhar as movimentações e avisar casos de descumprimento a Justiça.
A medida é resultado do termo de compromisso assinado pelas secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e da Seap, em setembro de 2018, para que parte das tornozeleiras recebida pelo Governo da Bahia fosse disponibilizada para monitoração de acusados ou condenados em casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres, especialmente nos casos em que há medida protetiva com ordem de afastamento do agressor da vítima.
A Lei Maria da Penha não garante a fiscalização da medida protetiva que determina distância mínima entre o agressor e a vítima. O equipamento informa a localização do agressor que está proibido de se aproximar da vítima, contribuindo para garantir o cumprimento da medida.
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