Homem é executado após suspeitas de abuso sexual contra autista de três anos em Salvador
Homem é executado após suspeitas de abuso sexual contra autista de três anos em Salvador
Um homem de 27 anos, identificado como Cláudio Souza Barbosa, foi morto após ser linchado na noite da última segunda-feira (28/10), por volta das 22h, no bairro de Cajazeiras, em Salvador. No mesmo dia, um menino de três anos que convivia com ele havia morrido na Unidade de Pronto Atendimento do bairro de Periperi com suspeitas de ter sofrido abuso sexual.
Informações iniciais dão conta que o garoto era autista e, há seis meses, morava de favor com a mãe e dois irmãos também menores na casa de Cláudio e sua companheira, em Paripe. A mãe das crianças costumava sair para trabalhar, deixando elas com o casal.
Na manhã de segunda-feira, o menino teria passado mal e Cláudio avisou aos irmãos dele que o levaria para a Unidade de Pronto Atendimento. Ao saber da situação, a mãe do garoto foi à unidade, onde teria sido informada do possível estupro. Para a surpresa dela, a criança estava sozinha e o casal havia sumido.
Após a morte do menino, moradores da região ficaram inconformados com a história. Desconfiados da situação, a população incendiou a casa de Cláudio. Ele foi executado em Cajazeiras, nas proximidades da casa de uma familiar. Já sua companheira não foi encontrada. O caso da criança foi registrado na 5ª Delegacia Territorial (Periperi).
Por meio de nota, a Polícia Civil disse apenas que a mãe do garoto compareceu à 5ª DT informando o falecimento na UPA após ter passado mal em casa. A unidade expediu as guias de remoção e necrópsia, que vão apontar a causa da morte.
As investigações ainda estão em fase inicial e, segundo a Polícia Civil, não é possível relacionar a morte do garoto com o homicídio de Cláudio, visto que o relatório inicial sobre a execução feito pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informa que autoria e motivação da morte dele precisam ser esclarecidas.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mãe da criança não informou à delegacia da suspeita de estupro. Disse apenas que o garoto passou mal.
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