MORTE DE DELEGADO: Suspeitos confessam latrocínio e dizem que objetos da vítima chamaram atenção

A Polícia Civil anunciou nesta quarta-feira (25/5) a elucidação da morte do delegado Luís Carlos Ribeiro Couto, de 59 anos. O agente, lotado na 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves), foi assassinado a tiros no dia 2 de abril, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.

Ricardo Martins Batista Santos, Cláudio Neves dos Santos e um adolescente são apontados como autores do crime. Eles confessaram a ação e confirmaram o latrocínio – roubo seguido de morte.

Segundo apurou a Polícia Civil, os suspeitos relataram que foram até o Loteamento Miragem a bordo de um Renault Sandero, roubado, para praticar assaltos. Ricardo era o motorista do veículo que deu fuga aos comparsas.

Ainda segundo as investigações, o trio detalhou que viu o delegado sair de casa e ir até a calçada, usando relógio, cordão, pulseira e anel de ouro, decidindo então assaltá-lo. No interrogatório, Cláudio disse que atirou após perceber um movimento brusco da vítima no momento do roubo.

A prisão dos homens aconteceu em situações diferentes. Cláudio Neves foi flagrado por policiais militares, na Avenida Vasco da Gama, dois dias após o latrocínio. Com ele, a polícia diz que encontrou o revólver calibre 38 usado no latrocínio. O jovem de 16 anos foi apreendido junto com Neves e foi encaminhado ao Ministério Público (MP).

Já Ricardo Santos flagrado no dia 6 de maio, na Avenida Bonocô, por equipes da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) e da Força-Tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que investiga crimes praticados contra policiais. Ao ser preso, dirigia um Fiat Siena, cinza, roubado.