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17/10/2019 13h17 | Atualizado em 17/10/2019 17h25

Em uma semana de greve, Prisco não comparece à Alba e gasta mais de R$ 30 mil em publicidade

Em uma semana de greve, Prisco não comparece à Alba e gasta mais de R$ 30 mil em publicidade

Em uma semana de greve, Prisco não comparece à Alba e gasta mais de R$ 30 mil em publicidade Foto: divulgação
Da Redação

O deputado estadual Marco Prisco (PSC), coordenador da associação que decretou greve da Polícia Militar no dia 8 de outubro, não compareceu à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para cumprir suas atividades parlamentares desde então. Das sessões ordinárias, nos dias 8, 9, 14 e 15, o policial eleito só participou da primeira, cujo horário do encontro coincide com o deflagramento da paralisação.

As informações estão publicadas no próprio portal da Alba. A estatística aponta ainda que o comunista, nesse período, não apresentou nenhum projeto de Lei. Nesses quatro dias as solicitações de verba para despesas com assessoria e publicidade foram as únicas movimentações. Da primeira semana do mês até quarta-feira (16/10), a Casa gastou mais de R$ 30 mil com o deputado.

Só de divulgação de atividade parlamentar foram feitas duas solicitações: uma de R$ 11.500 destinados à empresa Bipe Publicidade e Marketing e outra de R$ 18 mil para SA Produções e Serviços. Outra nota fiscal divulgada pela Alba diz respeito à assessoria jurídica, no valor de R$ 8 mil, em nome de Victor José Santos Cirino.

DENÚNCIAS 

Nesta quarta-feira (16/10), a organização liderada por Prisco, a Associação dos Praças da Polícia Militar (ASPRA), foi alvo de uma ação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e do Ministério Público. Além de possíveis desvios nas contas do grupo foram apreendidas na sede da entidade armas, computadores e celulares. As investigações apuram ainda vandalismos ocorridos em Salvador desde a greve.

LEIA MAIS: Fundador da ASPRA diz ter testemunhado desvios de dinheiro em conta administrada por Prisco

No último dia 8 de setembro, o Aratu On publicou uma denúncia feita por um fundador da ASPRA justamente sobre possíveis desvios na entidade. A queixa prestada pelo agente foi feita em 2015 na Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). 

O secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, já comentou o tema. "Estamos aprofundando [uma ação] da Polícia Civil que apura desvios de recursos da Aspra em contas bancárias de pessoas da administração. Não só desvio de finalidade, mas crimes sendo praticados na administração da própria Aspra. É importante que medidas cautelares já foram tomadas e há indícios fortíssimos de desvios. Vamos avançar e entregar isso ao MP".

POSSÍVEL ATENTADO

Marco Prisco foi alvo, horas antes da operação na ASPRA, de um possível atentado na sede da instituição, localizada no Centro de Salvador. Dois policiais militares que estavam aguardando ele dentro de um carro ficaram feridos. A dupla foi levada para o Hospital da Bahia e passa bem. A Secretaria da Segurança Pública diz que quer saber se a ação foi verdadeira. 

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Fonte: Da redação