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Mais de 430 pessoas são resgatadas durante operação da Interpol que prendeu 286 suspeitos de tráfico humano

No Brasil, a Polícia Federal (PF) desencadeou as Operações Casa de Família (São Paulo/SP), Split (Governador Valadares/MG), Firanghi (Rio Branco/AC), Resgate (Maceió/AL) e Advenus 2 e PAC (Epitaciolândia/AC).

Por Da Redação

Mais de 430 pessoas são resgatadas durante operação da Interpol que prendeu 286 suspeitos de tráfico humanodivulgação/Interpol

Pelo menos 286 suspeitos de tráfico humano foram presos durante uma operação batizada de Liberterra, realizada entre os dias 5 e 9 de julho pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).


A informação só foi divulgada pela organização nesta segunda-feira (26/7). Segundo a Interpol, 430 pessoas vítimas do esquema resgatadas e outras quatro mil foram identificadas como migrantes em situação irregular. As vítimas seriam em sua maioria menores de idade, sobretudo do sexo feminino.


A maior parte dessas pessoas precisaram de assistência médica e psicológica, sendo atendidas pelas autoridades dos países onde foram encontradas.


No Brasil, a Polícia Federal desencadeou as Operações Casa de Família (São Paulo), Split (Governador Valadares), Firanghi (Rio Branco), Resgate (Maceió) e Advenus 2 e PAC (Epitaciolândia). Foram cumpridos diversos mandados judiciais e apreendidos materiais relacionados aos delitos investigados. Pelo menos 10 vítimas, entre brasileiros e estrangeiros, foram resgatados durante as operações.


Conforme a PF, houve no país a intensificação do controle migratório de mais de 11 mil passageiros de voos internacionais e transeuntes em postos de fronteira considerados estratégicos no contexto da criminalidade nos Aeroportos Internacionais de Cumbica (Guarulhos) e Galeão (Rio de Janeiro), bem como as Pontes da Amizade e Tancredo Neves (Foz do Iguaçu), Ponte da Integração (Assis Brasil), Ponte Wilson Pinheiro (Epitaciolândia), Marco BV-8 (Pacaraima) e Ponte Prefeito Olavo Brasil Filho (Bonfim).


Ao todo, a operação Liberterra contou com a participação de 47 países, realizou mais de 500 mil inspeções em alfândegas e aeroportos. A investigação permitiu iniciar 60 investigações entre países e apreender documentos falsos usados na passagem de fronteiras.


Na Colômbia, onde foi efetuada a detenção de 22 pessoas, a operação desmantelou várias organizações criminosas, sendo que uma delas se dedicava ao tráfico de cidadãos cubanos e haitianos.


LEIA MAIS: Adolescente de 16 anos desaparece após entrar no mar no bairro de Piatã, em Salvador; Bombeiros fazem buscas


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