Exclusivo: baianos presos na Tailândia por porte de cocaína não têm passagens pela polícia; advogado explica situação
Na Tailândia, o crime de tráfico de drogas pode ter alguns tipos de punição: para a cocaína, reclusão com pena de 20 anos, prisão perpétua ou a possibilidade de uma multa de até R$ 800 mil
Os três baianos de Feira de Santana presos no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, não têm passagens pela polícia baiana. As irmãs Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, e o amigo, Laécio José Paim das Virgens Filho, foram detidos no último dia 13 de junho por porte de cocaína.
De acordo com uma apuração exclusiva do Aratu On, o único registro na polícia é de Samara, que foi vítima de agressão. Em abril deste ano, uma das irmãs, que trabalha em um salão de beleza, viajou para a Tailândia e postou fotos nas redes sociais.
Na Tailândia, o crime de tráfico de drogas pode ter alguns tipos de punição: para a cocaína, reclusão com pena de 20 anos, prisão perpétua ou a possibilidade de uma multa de até R$ 800 mil. A pena de morte se aplica apenas para o tráfico de heroína, como explica o advogado Vinicius Dantas, presidente da comissão de sistema prisional e segurança pública em entrevista ao programa da TV Aratu, Cidade Aratu.
De acordo com a mãe das mulheres, identificada como Soraya Chalegre, as filhas estão nessa situação porque foram enganadas por uma terceira pessoa. Segundo Vinicius Dantas, se for comprovado que elas não sabiam que estavam transportando cocaína, há a possibilidade delas serem absolvidas. "Mas isso precisa ser comprovado nos autos", ressalta.
Caso o grupo confesse o crime, haveria a chance de pegarem uma pena mínima. "Elas não pegariam a pena perpétua, mas, ainda teria uma multa que poderia diminuir a pena. Cabe salientar que houve uma mudança legislativa na Tailândia a respeito das drogas em 2021, que diminuiu o rigor das penas. Por isso que elas podem não pegar a prisão perpétua", aponta o advogado.
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