Após mais de dois mil feridos e 243 mortos, israelenses e palestinos cessam fogo na madrugada desta sexta-feira
O resultado da trégua, que foi intermediada pelo Egito, trouxe também impasse, com o governo israelense e o grupo palestino Hamas reivindicando a vitória
O cessar-fogo entre Israel e grupos palestinos entrou efetivamente em vigor na madrugada desta sexta-feira (21/5) após 11 dias de conflitos diretos e mais de 250 mortos, no combate mais intenso desde 2014.
O dia foi de celebração dos palestinos que moram em Gaza, cidade mais afetada, com dezenas de prédios destruídos, mais de dois mil feridos e 243 mortos (incluindo 66 crianças e 39 mulheres).
O resultado da trégua, que foi intermediada pelo Egito, trouxe também um impasse, com o governo israelense e o grupo palestino Hamas reivindicando a “vitória”. O vice-líder do grupo, Khalil al-Hayya, ainda prometeu reconstruir as casas destruídas nos ataques.
Porém, as derrotas para ambos os lados são visíveis, além das perdas humanas. Tanto a ala militar do Hamas como da Jihad Islâmica tiveram diversos de seus líderes e chefes mortos em bombardeios do Exército israelense.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi acusado por opositores de “fracassar”. Isso porque o país vive a expectativa para a formação de um novo governo, em uma crise política que se arrasta há dois anos.
Como o atual premiê não conseguiu consenso para formar uma base governista, o presidente Reuven Rivlin encarregou o líder da oposição Yair Lapid para tentar formar um governo e evitar a quinta eleição desde 2019.
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