Após 500 dias, espanhola é retirada de caverna subterrânea
A saga de Beatriz em seu isolamento na caverna vai virar documentário feito por uma produtora espanhola
Uma atleta espanhola ficou 500 dias isolada em uma caverna de 70 metros de profundidade. Mas o motivo do isolamento de Beatriz Flamini não foi queda ou acidente. Foi, na verdade, um experimento voluntário.
A experiência que Beatriz se submeteu buscava medir os impactos mentais e físicos de um isolamento total, sem contato humano ou com o mundo exterior. Questionada sobre sua avaliação, a atleta afirmou aos jornalistas que estavam no local: “excelente, insuperável”.
De acordo com o SBT News, a atleta estava com livros, luz artificial e câmeras para gravar a experiência, mas não tinha telefone nem instrumentos para controlar o tempo. Ela teve o apoio de uma equipe técnica que deixava comida em um ponto da caverna sem contato com a atleta.
Ela disse ainda que nunca pensou em abandonar sua missão, nem mesmo quando precisou enfrentar uma invasão de moscas na caverna. Como passou o tempo? "ler, escrever, desenhar, tricotar, ser, aproveitar", afirmou.
"Desafios deste tipo já aconteceram muitos, mas nenhum com todas as premissas deste: sozinha e em total isolamento, sem contato com o exterior, sem luz (natural), sem referências de tempo", disse David Reyes, da Federação Andaluz de Espeleologia, que coordenou a segurança de Flamini.
A saga de Beatriz Flamini será tema de um documentário feito por uma produtora espanhola.
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