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Conflito entre Israel e grupo extremista Hamas entra no 3º dia com mais de mil mortes

No início desta segunda-feira, Israel afirmou ter retomado "o controle total" das localidades atacadas no sul pelo Hamas. A declaração foi dada pelo exército israelense em uma declaração à imprensa.

Por Da Redação

Conflito entre Israel e grupo extremista Hamas entra no 3º dia com mais de mil mortesCréditos da foto: reprodução/vídeo (Euronews)
O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9/10), com Israel reunindo mais de 100 mil soldados de reserva perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque de sábado (7/10). Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de mil mortos, segundo autoridades. A informação foi publicada pelo Uol.
No início desta segunda-feira, Israel afirmou ter retomado "o controle total" das localidades atacadas no sul pelo Hamas. A declaração foi dada pelo exército israelense em uma declaração à imprensa.
Ainda de acordo com a publicação, o último balanço divulgado por Israel é de mais de 700 mortos no país, conforme divulgado pelo jornal israelense The Times of Israel e pela Reuters. Na Faixa de Gaza, autoridades locais falam em ao menos 413 civis mortos, incluindo 20 crianças. Segundo os porta-vozes dos dois lados, esses números ainda devem subir.
Um porta-voz dos militares israelenses, Jonathan Conricus, ressaltou o Uol, disse que o país reuniu 100 mil soldados da reserva perto de Gaza para o conflito. Atualmente, os soldados estão no sul de Israel. "O nosso trabalho é garantir que, no final desta guerra, o Hamas não terá mais qualquer capacidade militar para ameaçar os civis israelitas", disse ele, segundo a rede de televisão Al Jazeera.
De acordo com o porta-voz, as tropas de Israel buscam os últimos combatentes do Hamas que se infiltraram no sul de Israel. Na noite de sábado, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel destruiu a "maior parte" dos "inimigos" que invadiu Israel. Porém, no domingo (8), um porta-voz do Hamas afirmou que o grupo extremista ainda atua em várias partes de Israel.
O Uol destacou ainda, que enquanto isso, um alto funcionário do Hamas disse que o grupo mantém mais de cem pessoas em cativeiro. Não se sabe, porém, o número exato de pessoas sequestradas pelos extremistas durante o ataque. Segundo Mousa Abu Marzouk, oficiais israelenses do alto escalão estão entre os sequestrados (que também incluem idosos, crianças e mulheres). O número se soma a mais de 30 pessoas supostamente detidas pelo grupo Jihad Islâmica Palestina.
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