Pescadores avistam mancha no mar da Baía de Todos-os-Santos; Inema avalia

Em vídeo, pescador afirma que a mancha no mar da Baía de Todos-os-Santos foi encontrada na região da Ilha de Maré

Por Júlia Naomi.

"Depois falam que a poluição não atinge a nós pescadores". Essa frase, dita em um vídeo que circula nas redes sociais, mostra a indignação de um trabalhador sobre uma mancha no mar da Baía de Todos-os-Santos. O Instituto Do Meio Ambiente E Recursos Hídricos (Inema) confirmou que recebeu as imagens na manhã de sexta-feira (31).

Mancha no mar da Baía de Todos-os-Santos. Foto: Reprodução / Redes Sociais

As gravações mostram uma substância preta sob as superfície das águas e, no áudio, o pescador afirma estar na região da Ilha de Maré, pertencente a Salvador. Em outro vídeo, um homem afirma que "o mar está todo coalhado".

Inema averigua substância da mancha no mar da Baía de Todos-os-Santos 

Em nota, o Inema afirmou que após a obtenção do conteúdo, acionou a equipe técnica de plantão para avaliação no local. O órgão afirma que ainda não há confirmação sobre o material da mancha. Além disso, o informa que só terão informações sobre quais regiões foram afetadas após a conclusão da avaliação.

O Instituto afirma que não recebeu uma denúncia direta, mas reforça que qualquer cidadão que identifique situações que possam configurar crimes ou irregularidades ambientais deve formalizar a denúncia por meio dos canais oficiais do Instituto.

Ilha De Maré, Salvador. Foto: Divulgação

O cidadão que deseja registrar denúncias de crimes ambientais deve entrar em contato com o Disque Denúncia do Inema pelo número 0800 071 1400 ou através do e-mail: [email protected]. Sua identidade será preservada e, em caso de necessidade, a denúncia também pode ser realizada anonimamente.

Relembre vazamento de óleo no Nordeste em 2019

Entre agosto de 2019 e março de 2020, toneladas de óleo atingiram diversos estados brasileiros, a começando pela região Nordeste e chegando a praias do Sudeste. Em 2 de dezembro de 2021, a Polícia Federal anunciou o resultado das investigações, que concluíram que um navio petroleiro grego foi o responsável pelo derramamento da substância no mar.

Na época, houve prejuízo para o comércio, pesca e turismo, além de recomendações de saúde para pessoas que tiveram contato com a substância.

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