A Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema), pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), prefeitura, Mar&eacute; de Mar&ccedil;o e outras organiza&ccedil;&otilde;es e volunt&aacute;rios locais, realizou neste s&aacute;bado (23) uma nova atividade de pesquisa e manejo da medusa Cassiopeia andr&ocirc;meda em Itaparica. A a&ccedil;&atilde;o resultou na retirada de 1.674 quilos do animal marinho, considerado uma esp&eacute;cie ex&oacute;tica invasora que amea&ccedil;a a biodiversidade da Ba&iacute;a de Todos-os-Santos (BTS) e restringe o uso tradicional deste estu&aacute;rio pela comunidade e turistas.
Conforme o diretor de Pol&iacute;ticas e Planejamento Ambiental da Sema, Tiago Porto, o trabalho alia ci&ecirc;ncia, gest&atilde;o p&uacute;blica e participa&ccedil;&atilde;o comunit&aacute;ria. &ldquo;Estamos monitorando como a biodiversidade da regi&atilde;o se recomp&otilde;e ap&oacute;s as remo&ccedil;&otilde;es. Essa &eacute; uma experi&ecirc;ncia in&eacute;dita no estado, que pode servir de refer&ecirc;ncia para outras localidades que enfrentam problemas semelhantes com esp&eacute;cies ex&oacute;ticas invasoras&rdquo;, afirmou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6f7c7a13-ff02-4713-9b44-9f8d039fd143.jpg?width=1280&amp;height=852" alt="Esp&eacute;cie Invasora Da Ba&iacute;a De Todos Os Santos">
A ocorr&ecirc;ncia da medusa foi inicialmente relatada por moradores e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itaparica, que alertaram para os impactos da bioinvas&atilde;o, como a perda de esp&eacute;cies nativas e a impossibilidade de banho na regi&atilde;o.
Em 8 de junho, no Dia Mundial dos Oceanos, a Sema promoveu uma visita t&eacute;cnica com especialistas da Ufba, da Unesp e da comunidade, quando foi confirmada a presen&ccedil;a de p&oacute;lipos, estruturas microsc&oacute;picas capazes de liberar novas medusas, o que indicou que a esp&eacute;cie estava em reprodu&ccedil;&atilde;o ativa.
Diante do risco de manuten&ccedil;&atilde;o da invas&atilde;o, em julho iniciou uma pesquisa cient&iacute;fica coordenada pela Ufba para analisar a din&acirc;mica populacional da Cassiopeia andr&ocirc;meda e testar estrat&eacute;gias de conten&ccedil;&atilde;o. A metodologia prev&ecirc; mensura&ccedil;&otilde;es peri&oacute;dicas e campanhas de remo&ccedil;&atilde;o, seguidas de monitoramento, durante tr&ecirc;s meses. Organiza&ccedil;&otilde;es locais monitoram a regi&atilde;o e colaboram com a pesquisa, uma metodologia conhecida como ci&ecirc;ncia cidad&atilde;, onde a popula&ccedil;&atilde;o auxilia os pesquisadores na produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento.
Bioinvas&atilde;o na BTS
Pesquisadores da Ufba j&aacute; registraram mais de 60 esp&eacute;cies ex&oacute;ticas invasoras nos mares da Bahia, muitas delas na BTS. A Cassiopeia andr&ocirc;meda, conhecida como &ldquo;medusa invertida&rdquo;, apresenta explos&otilde;es populacionais r&aacute;pidas, que em locais de &aacute;guas calma, como fundos cegos em estu&aacute;rios e manguezais, podem se perpetuar quando da presen&ccedil;a de p&oacute;lipos no ambiente.
A experi&ecirc;ncia em Itaparica est&aacute; sendo compartilhada com outras regi&otilde;es. Representantes da Prefeitura de Mara&uacute;, onde a esp&eacute;cie tamb&eacute;m foi registrada, acompanharam a a&ccedil;&atilde;o deste s&aacute;bado para aprender a metodologia de manejo e aplic&aacute;-la em seu territ&oacute;rio.

A equipe de manejo&nbsp;Limpa Palhada, do munic&iacute;pio de Ipameri, em Goi&aacute;s, realizou o maior abate de javalis j&aacute; registrado em uma &uacute;nica noite no pa&iacute;s. Ao todo, 65 animais foram abatidos na madrugada de sexta-feira (15), na Fazenda JM8, em Campo Alegre de Goi&aacute;s.
Segundo os organizadores, a opera&ccedil;&atilde;o ocorreu de forma legal, com autoriza&ccedil;&atilde;o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama). O descarte dos animais, afirmam, seguiu as normas ambientais vigentes.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/88fc77e8-b7c8-4739-97cc-2b9c2a5f1fc3.png?width=1200&amp;height=646" alt="Ao todo, 65 animais foram abatidos na madrugada de sexta-feira. | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<h3 style="text-align: justify;">Esp&eacute;cie invasora</h3>
Apontados como uma das maiores pragas do Brasil, os javalis provocam preju&iacute;zos &agrave; agricultura, amea&ccedil;am esp&eacute;cies nativas, transmitem doen&ccedil;as e apresentam alta taxa de reprodu&ccedil;&atilde;o, o que dificulta o controle populacional.
A Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Ca&ccedil;adores Aqui Tem Javali estima que mais de 1 milh&atilde;o de animais precisar&atilde;o ser abatidos em 2025 para conter os danos da esp&eacute;cie invasora. Em 2024, o Ibama registrou cerca de 500 mil javalis abatidos, mesmo ap&oacute;s retrocessos nas pol&iacute;ticas de controle, como a suspens&atilde;o do uso de armas de fogo na segunda metade de 2023.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/04c2b2f5-d079-4a45-bb02-c539c5a24598.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Segundo os organizadores, a opera&ccedil;&atilde;o ocorreu de forma legal, com autoriza&ccedil;&atilde;o do Ibama. | Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h3 style="text-align: justify;">Preju&iacute;zos</h3>
As perdas na agropecu&aacute;ria brasileira causadas pelos javalis chegam a bilh&otilde;es de reais. Em &aacute;reas infestadas, estima-se que os danos alcancem at&eacute; 40% da produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola, afetando lavouras de milho, soja, feij&atilde;o, cana-de-a&ccedil;&uacute;car e hortali&ccedil;as.
Al&eacute;m dos impactos econ&ocirc;micos, a presen&ccedil;a da esp&eacute;cie representa risco direto &agrave; fauna brasileira. Os animais competem por recursos, destroem ninhos e amea&ccedil;am esp&eacute;cies em risco, como o tamandu&aacute;-bandeira e o tatu-canastra.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) lan&ccedil;a, neste m&ecirc;s de agosto, o edital de concorr&ecirc;ncia p&uacute;blica presencial n&ordm; 001/2025 que visa a contrata&ccedil;&atilde;o de consultoria especializada para a atualiza&ccedil;&atilde;o e o aprimoramento do Plano de A&ccedil;&atilde;o Estadual de Combate &agrave; Desertifica&ccedil;&atilde;o &ndash; PAE Bahia.
O enfrentamento da desertifica&ccedil;&atilde;o passa necessariamente pela adapta&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica. Isso porque, na Bahia, o Semi&aacute;rido, conhecido pelos<a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-02-20/seca-e-chuva-na-bahia-220-cidades-em-estado-de-emergencia" target="_blank" rel="noopener"> longos per&iacute;odos de seca</a>, ocupa 89,3% do territ&oacute;rio, com 283 munic&iacute;pios. Nele est&atilde;o 22 dos 27 Territ&oacute;rios de Identidade Baianos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f4877161-35c0-44f7-810e-c11e179cc876.png?width=1003&amp;height=666" alt="Adapta&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica: Bahia lan&ccedil;a edital de concorr&ecirc;ncia p&uacute;blica para atualiza&ccedil;&atilde;o do Plano Estadual de Combate &agrave; Desertifica&ccedil;&atilde;o | Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o Pexes ">
Clique <a href="https://www.ba.gov.br/meioambiente/327/editais-portarias-consultas-publicas" target="_blank" rel="noopener">aqui</a> para acessar a publica&ccedil;&atilde;o do documento no site.
A contrata&ccedil;&atilde;o de consultoria especializada funcionar&aacute; como instrumento estrat&eacute;gico que visa reduzir riscos, fortalecer a resili&ecirc;ncia dos ecossistemas e garantir melhores condi&ccedil;&otilde;es de vida para as comunidades que dependem diretamente da agricultura, da pecu&aacute;ria e dos recursos naturais para sobreviver.
O que seria a desertifica&ccedil;&atilde;o? O problema &eacute; retratado como um dos principais desafios ambientais associados &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, <a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2023-12-15/an-24h-seca-na-bahia-e-mais-destaques" target="_blank" rel="noopener">sobretudo em regi&otilde;es semi&aacute;ridas.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/edeb0a72-3f86-414a-9eac-6b2518a0d145.jpg?width=2604&amp;height=4624" alt="Adapta&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica: BCombate &agrave; Desertifica&ccedil;&atilde;o | Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o | Pexels ">
A desertifica&ccedil;&atilde;o &eacute; um fen&ocirc;meno que impacta diretamente no aumento das temperaturas, na forma&ccedil;&atilde;o de eventos clim&aacute;ticos extremos e na degrada&ccedil;&atilde;o dos solos, resultando na altera&ccedil;&atilde;o dos ecossistemas e consequente perda da biodiversidade.&nbsp;
De acordo com o edital, os produtos gerados por meio da contrata&ccedil;&atilde;o beneficiar&atilde;o indiretamente toda a sociedade baiana, mas de forma direta, especialmente, toda a popula&ccedil;&atilde;o residente nas &Aacute;reas Suscept&iacute;veis &agrave; Desertifica&ccedil;&atilde;o (ASDs) do Estado, regi&otilde;es que est&atilde;o inseridas em cerca de 86,8% do territ&oacute;rio, e s&atilde;o foco de implementa&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es previstas no PAE-Bahia.
A contrata&ccedil;&atilde;o escolhida seguir&aacute; os par&acirc;metros apresentados pelo Estudo T&eacute;cnico Preliminar - ETP, elaborado pela equipe t&eacute;cnica da Diretoria de Pol&iacute;ticas e Planejamento Ambiental - DIPPA, vinculada &agrave; Superintend&ecirc;ncia de Politica e Planejamento Ambiental - SPA da Sema, al&eacute;m de ser essencial para o atendimento das necessidades e interesses ambientais.
O diretor de Pol&iacute;ticas e Planejamento Ambiental da Sema, Tiago Porto, diz que "a avalia&ccedil;&atilde;o da qualifica&ccedil;&atilde;o do licitante &eacute; essencial para assegurar que a empresa ou profissional contratado possui a compet&ecirc;ncia necess&aacute;ria para executar o objeto do contrato de forma satisfat&oacute;ria e dentro dos padr&otilde;es esperados". A licita&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada de forma presencial, conforme as condi&ccedil;&otilde;es estabelecidas no edital.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/seca-vazamento-subterraneo-causa-falta-de-agua-na-pituba-e-itaigara-embasa-promete-solucao-ainda-nesta-quinta" target="_blank" rel="noopener">seca: Vazamento causa falta de &aacute;gua na Pituba e Itaigara; Embasa promete solu&ccedil;&atilde;o ainda nesta quinta</a>

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Um&nbsp;tuf&atilde;o com ventos de velocidade at&eacute;&nbsp;191 km/h atingiu o sul de Taiwan nesta quarta-feira (13). O fen&ocirc;meno meteorol&oacute;gico j&aacute; deixou um saldo de pelo menos 33 pessoas feridas e uma desaparecida, conforme reportam autoridades locais.
A intensidade do&nbsp;tuf&atilde;o - batizado de 'Podul' - provocou caos nos transportes, com o cancelamento de centenas de voos, al&eacute;m do fechamento preventivo de escolas e escrit&oacute;rios em diversas regi&otilde;es afetadas. Al&eacute;m disso, mais de 5 mil moradores precisaram sair de suas casas como medida de seguran&ccedil;a.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6fd7b6dc-a717-4cea-9f45-5e426d087628.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Tuf&atilde;o atingiu Taiwan nesta quarta-feira (13)">
<h3 style="text-align: justify;">Impacto do tuf&atilde;o em Taiwan</h3>
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Administra&ccedil;&atilde;o Central de Meteorologia de Taiwan, o olho do tuf&atilde;o tocou a terra por volta das 13h (hor&aacute;rio local) na cidade de Taitung, localizada no sudeste da ilha. Em um per&iacute;odo de aproximadamente tr&ecirc;s horas, o sistema cruzou a extremidade sul do territ&oacute;rio taiwan&ecirc;s e seguiu sua rota em dire&ccedil;&atilde;o ao Estreito de Taiwan. A previs&atilde;o dos meteorologistas indica que o tuf&atilde;o dever&aacute; atingir a costa sul da China ainda na noite desta quarta ou no in&iacute;cio da quinta-feira (14), impactando principalmente as prov&iacute;ncias de Fujian e Guangdong, conforme divulgado pela emissora estatal chinesa CCTV.
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
🚨ATEN&Ccedil;&Atilde;O: Tuf&atilde;o Podul atingindo Taiwan, mais de 5 mil pessoas a deixarem suas casas. Uma pessoa est&aacute; desaparecida e outras 33 ficaram feridas, segundo o governo local. Registro impressionante <a href="https://t.co/fPy5ThFoFf">https://t.co/fPy5ThFoFf</a> <a href="https://t.co/2bivbAKzh6">pic.twitter.com/2bivbAKzh6</a>
&mdash; Astronomiaum (@astronomiaum) <a href="https://twitter.com/astronomiaum/status/1955719144407519454?ref_src=twsrc%5Etfw">August 13, 2025</a></blockquote>
<h3 style="text-align: justify;">Cidades em alerta devido ao tuf&atilde;o em Taiwan</h3>
Nove cidades e condados de Taiwan, incluindo importantes centros urbanos como Kaohsiung e Tainan, suspenderam todas as atividades como precau&ccedil;&atilde;o. Em Taip&eacute;, a capital e centro financeiro do pa&iacute;s, embora ventos fortes tenham sido registrados, o impacto inicial parece ter sido menor. No setor a&eacute;reo, o transtorno foi significativo, com o cancelamento de mais de 400 voos dom&eacute;sticos e internacionais. As opera&ccedil;&otilde;es das companhias a&eacute;reas China Airlines e EVA Air foram particularmente afetadas, com um grande n&uacute;mero de voos suspensos.
<h3 style="text-align: justify;">Risco de chuvas intensas e deslizamentos ap&oacute;s tuf&atilde;o em Taiwan</h3>
As autoridades meteorol&oacute;gicas alertam para a persist&ecirc;ncia de chuvas intensas, que podem acumular at&eacute; 600 mil&iacute;metros nas &aacute;reas montanhosas do sul de Taiwan nos pr&oacute;ximos dias. Este cen&aacute;rio eleva o risco de novos deslizamentos de terra e inunda&ccedil;&otilde;es em regi&otilde;es j&aacute; vulner&aacute;veis. Em julho, um outro tuf&atilde;o causou danos consider&aacute;veis &agrave; rede el&eacute;trica da ilha e for&ccedil;ou a evacua&ccedil;&atilde;o de moradores na costa oeste, demonstrando a vulnerabilidade da regi&atilde;o a eventos clim&aacute;ticos extremos.
<h3 style="text-align: justify;">Mapa de calor do tuf&atilde;o Podul, em Taiwan, viraliza nas redes sociais</h3>
Um aspecto peculiar deste tuf&atilde;o que ganhou destaque nas redes sociais foi o seu formato "incomum", captado por um mapa de calor no aplicativo de monitoramento clim&aacute;tico Windy. A imagem viralizou, atraindo a aten&ccedil;&atilde;o para a singularidade da estrutura do fen&ocirc;meno.
"A quinta s&eacute;rie que habita em mim sa&uacute;da a quinta s&eacute;rie que habita voc&ecirc;s", disse uma pessoa no X (antigo Twitter).
Confira abaixo a imagem em quest&atilde;o:
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/259f0359-d00c-4b04-ad54-2a6469b2b08b.jpg?width=451&amp;height=642" alt="Tuf&atilde;o no sul de Taiwan chamou aten&ccedil;&atilde;o nas redes sociais | Imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Windy App/X">
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Nesta ter&ccedil;a-feira (5), a Terra registrou um dos dias mais curtos da hist&oacute;ria, com 1,25 milissegundo a menos do que o habitual. Embora impercept&iacute;vel no cotidiano, a diferen&ccedil;a chama a aten&ccedil;&atilde;o da comunidade cient&iacute;fica, que observa um fen&ocirc;meno recorrente de acelera&ccedil;&atilde;o na rota&ccedil;&atilde;o do planeta.
A dura&ccedil;&atilde;o de um dia n&atilde;o &eacute; exatamente de 24 horas. Na verdade, a rota&ccedil;&atilde;o da Terra varia diariamente por influ&ecirc;ncia de fatores externos, como a gravidade exercida por corpos celestes, especialmente a Lua. Uma forma mais precisa de medir essa rota&ccedil;&atilde;o &eacute; por meio do chamado Tempo Sideral, que leva em conta a posi&ccedil;&atilde;o de estrelas fixas no c&eacute;u. De acordo com o Las Cumbres Observatory, um dia sideral tem 23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/73f651ed-e410-41bb-a443-3a5fe9caeaa1.jpg?width=3840&amp;height=2160" alt="Embora impercept&iacute;vel no cotidiano, a diferen&ccedil;a chama a aten&ccedil;&atilde;o da comunidade cient&iacute;fica. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Durante o ano de 2025, outras datas tamb&eacute;m se destacaram pela curta dura&ccedil;&atilde;o dos dias: 9 de julho (com 1,23 milissegundo a menos) e 22 de julho (com 1,36 milissegundo a menos). No entanto, o recorde do ano at&eacute; agora foi em 5 de julho, quando o dia teve 1,66 milissegundo a menos que o padr&atilde;o.
A acelera&ccedil;&atilde;o da Terra contraria uma tend&ecirc;ncia de d&eacute;cadas de desacelera&ccedil;&atilde;o da rota&ccedil;&atilde;o do planeta. Tradicionalmente, esse processo era atribu&iacute;do &agrave; intera&ccedil;&atilde;o gravitacional com a Lua, que est&aacute; se afastando gradualmente da Terra e, com isso, transferindo energia rotacional, o que tornava os dias mais longos.
+ <a href="https://aratuon.com.br/meio-ambiente/bahia-registra-quase-20-tremores-de-terra-durante-mes-de-julho" target="_blank" rel="noopener">Bahia registra quase 20 tremores de terra durante m&ecirc;s de julho</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/61dc5f5d-015f-415c-80ec-1c53f86c631e.jpg?width=3840&amp;height=2160" alt="De acordo com o Las Cumbres Observatory, um dia sideral tem 23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Desde 2020, no entanto, esse padr&atilde;o parece ter mudado. Uma das hip&oacute;teses para essa altera&ccedil;&atilde;o envolve justamente a posi&ccedil;&atilde;o da Lua: quando est&aacute; mais afastada do equador terrestre, sua influ&ecirc;ncia sobre a rota&ccedil;&atilde;o &eacute; reduzida. Outros fatores, como terremotos, mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, o derretimento de geleiras e a movimenta&ccedil;&atilde;o de &aacute;guas subterr&acirc;neas tamb&eacute;m podem contribuir para varia&ccedil;&otilde;es sutis na rota&ccedil;&atilde;o.
A explica&ccedil;&atilde;o mais prov&aacute;vel, segundo o site Space.com, est&aacute; no n&uacute;cleo l&iacute;quido da Terra. Pesquisadores sugerem que, ao girar mais lentamente, o n&uacute;cleo interno poderia estar provocando um aumento na velocidade de rota&ccedil;&atilde;o das camadas superiores do planeta.
Cientistas seguem investigando o fen&ocirc;meno, que ainda n&atilde;o possui uma causa definitiva.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ba0e4de2-bd90-4938-928c-434426d7f2f9.jpg?width=2500&amp;height=1794" alt="Cientistas seguem investigando o fen&ocirc;meno, que ainda n&atilde;o possui uma causa definitiva. | Foto: Ilustrativa/Pexels">

Um tremor de terra foi registrado, nesta segunda-feira (4), pelo Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico da UFRN, no munic&iacute;pio baiano de Marac&aacute;s.
<a href="https://aratuon.com.br/meio-ambiente/terra-treme-e-vibra-chao-de-casas-em-vera-cruz-na-ilha-de-itaparica" target="_blank" rel="noopener">+ Terra treme e vibra ch&atilde;o de casas em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9525d89c-20cd-4e52-bc12-c000f3c0c792.jpg?width=1280&amp;height=720" alt="Marac&aacute;s fica a 350 km de Salvador. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Wikipedia">
<a href="https://aratuon.com.br/especiais/tremores-de-terra-bahia-1-semestre-cidades" target="_blank" rel="noopener">+ Bahia tem 65 tremores de terra nesse 1&ordm; semestre; veja onde mais ocorre</a>
A atividade ocorreu &agrave;s 14h57 (no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) e teve magnitude preliminar de 2.3 mR. At&eacute; o momento desta publica&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; relatos de moradores da regi&atilde;o que tenham sentido algum tipo de impacto.
<a href="https://aratuon.com.br/especiais/por-que-a-boa-terra-treme-e-quais-os-riscos-de-acontecer-um-grande-terremoto-na-bahia-especialista-responde" target="_blank" rel="noopener">+ Por que a &ldquo;Boa Terra&rdquo; treme e quais os riscos de acontecer um grande terremoto na Bahia? Especialista responde!</a>
O &uacute;ltimo evento s&iacute;smico divulgado pelo LabSis/UFRN no estado da Bahia havia sido no mesmo dia, quando um sismo natural de magnitude estimada em 2.3 mR atingiu o munic&iacute;pio de Wenceslau Guimar&atilde;es, registrado &agrave;s 22h03 (no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) no domingo, 3 de agosto.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e87f1903-1247-4797-a022-826c9ec6b3ac.jpg?width=742&amp;height=591" alt="Tremor de Terra em Marac&aacute;s teve magnitude de 2,3 Mr. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | LabSis">
O Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico da UFRN informou que segue monitorando e divulgando toda atividade s&iacute;smica que ocorra no estado da Bahia e em toda regi&atilde;o Nordeste do pa&iacute;s.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/loterias/com-novas-regras-mega-sena-sorteia-r-100-milhoes-nesta-terca-feira" target="_blank" rel="noopener">Bahia registra quase 20 tremores de terra durante m&ecirc;s de julho</a>

A Bahia registrou quase 20 tremores de terra ao longo do m&ecirc;s de julho, conforme levantamento do Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis /UFRN). No total foram 17 sismos, que apresentaram 71% <a href="https://aratuon.com.br/interior/bahia-registra-61-dos-tremores-de-terra-do-nordeste-em-maio" target="_blank" rel="noopener">das ocorr&ecirc;ncias na regi&atilde;o Nordeste</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/50043337-82fd-453d-9c3c-ed7999315c57.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Jacobina registrou mais tremores de terra na Bahia. Foto: Let&iacute;cia Martins/EC Bahia">
De acordo com o boletim, a cidade que mais tremeu <a href="https://aratuon.com.br/interior/moradores-sentem-efeito-de-tremor-de-terra-em-jacobina-saiba-mais" target="_blank" rel="noopener">foi Jacobina</a>, no centro-norte baiano, com 7 tremores de terra; seguido por Jaguarari, com 3. Na Bahia, o sismo mais intenso foi <a href="https://aratuon.com.br/interior/tremor-de-terra-com-magnitude-de-1-8-e-registrado-em-jaguarari-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">em Jaguarari</a>, dia 8, quando se registrou 3.2 mR.
Ainda assim, os tremores de maior intensidade aconteceram em Parauapebas, no Par&aacute;, no dia 10 de julho, dois sismos com intensidade de 4.2 mR. Al&eacute;m de Bahia, outros estados nordestinos registraram tremores: Cear&aacute;, Pernambuco e Alagoas.
Se comparado ao mesmo per&iacute;odo de 2024, houve um acr&eacute;scimo de tremores na Bahia: de 12 para 17.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/meio-ambiente/brasil-pode-ser-afetado-por-terremoto-que-atingiu-japao-e-russia" target="_blank" rel="noopener">+Brasil pode ser afetado por terremoto que atingiu Jap&atilde;o e R&uacute;ssia?</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7426993b-7606-4903-ad49-94c2561d5154.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Foram 17 tremores de terra na Bahia em julho. Foto: Ilustrativa">

O Brasil pode ser afetado pelo terremoto que atingiu o Jap&atilde;o e a R&uacute;ssia, nesta quarta-feira (30)? A d&uacute;vida deve estar na mente de alguns brasileiros, preocupados com os impactos que podem ser gerados no pa&iacute;s.
<a href="https://aratuon.com.br/tempo/terremoto-de-magnitude-8-8-provoca-tsunami-e-atinge-japao-e-russia" target="_blank" rel="noopener">+ Terremoto de magnitude 8,8 provoca tsunami e atinge Jap&atilde;o e R&uacute;ssia</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4d1b97ae-de3f-4eca-8c75-29332263cc4a.jpg?width=5832&amp;height=3888" alt="Especialista explica se Brasil pode ser afetado por terremoto. Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o | Pexels">
<a href="https://aratuon.com.br/tempo/veja-destruicao-causada-por-terremoto-e-tsunami-na-russia-e-japao-" target="_blank" rel="noopener">+ Veja destrui&ccedil;&atilde;o causada por terremoto e tsunami na R&uacute;ssia e Jap&atilde;o</a>
Felizmente, n&atilde;o h&aacute; motivos para relacionar preocupa&ccedil;&atilde;o em territ&oacute;rio brasileiro, baseado neste evento. O Aratu On obteve a confirma&ccedil;&atilde;o ao conversar com um especialista do Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Segundo o geof&iacute;sico e sism&oacute;logo, Eduardo Alexandre Menezes, o evento n&atilde;o tem efeito na costa brasileira. "Onde aconteceu &eacute; uma &aacute;rea conhecida de grandes terremotos, sem qualquer rela&ccedil;&atilde;o com o nosso territ&oacute;rio", garantiu.
O especialista explicou que Jap&atilde;o e R&uacute;ssia est&atilde;o nem uma regi&atilde;o altamente s&iacute;smica e, embora a onda tenha uma alta propaga&ccedil;&atilde;o, a energia se dissipa e a dist&acirc;ncia impede que tremores atinjam o Brasil.
<a href="https://aratuon.com.br/meio-ambiente/terra-treme-e-vibra-chao-de-casas-em-vera-cruz-na-ilha-de-itaparica" target="_blank" rel="noopener">+ Terra treme e vibra ch&atilde;o de casas em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica</a>
O sism&oacute;logo disse, ainda, que um tsunami gerado por terremoto naquela &aacute;rea geogr&aacute;fica, afeta apenas as regi&otilde;es banhadas pelo Oceano Pac&iacute;fico. O Brasil est&aacute; voltado para o Oceano Atl&acirc;ntico, logo n&atilde;o h&aacute; qualquer risco.
O terremoto de magnitude 8,8, que atingiu o Pac&iacute;fico, &eacute; o mais forte no mundo desde o de 2011, que causou o desastre nuclear de Fukushima, e atingiu a pen&iacute;nsula de Kamchatka, na R&uacute;ssia. O evento gerou um tsunami que atingiu o territ&oacute;rio russo e o Jap&atilde;o com ondas de 3 a 4 metros.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6eb6c956-8893-412c-8560-4ef62847e00e.jpg?width=653&amp;height=402" alt="Terremoto atingiu oPac&iacute;fico. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes Sociais">
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Um terremoto e tsunami provocaram cenas de destrui&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas costeiras da R&uacute;ssia, Jap&atilde;o e Hava&iacute; desde a noite de ter&ccedil;a-feira (29), hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2434920d-ca8c-4b47-af21-07f66ebb5171.png?width=1050&amp;height=657" alt="Terremoto e tsunami na R&uacute;ssia e Jap&atilde;o. Foto: Redes sociais / @TheTorontoSun">
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O <a href="https://aratuon.com.br/tempo/terremoto-de-magnitude-8-8-provoca-tsunami-e-atinge-japao-e-russia">abalo s&iacute;smico de magnitude 8,8</a> foi registrado na pen&iacute;nsula de Kamchatka e gerou ondas entre 3 e 5 metros, atingindo tamb&eacute;m o Jap&atilde;o e os Estados Unidos. Diversos pa&iacute;ses do Pac&iacute;fico emitiram alerta m&aacute;ximo para risco de tsunami.
O terremoto e tsunami causaram danos materiais, mas at&eacute; o momento n&atilde;o h&aacute; registro de mortos ou feridos. No Hava&iacute;, a empres&aacute;ria Oprah Winfrey liberou o acesso &agrave; sua estrada particular em Maui para auxiliar moradores em fuga.&nbsp;
Autoridades de pa&iacute;ses como Chile, Peru e M&eacute;xico tamb&eacute;m acionaram protocolos de evacua&ccedil;&atilde;o.
+ Moradores sentem efeito de tremor de terra em Jacobina; saiba mais
<h3>Veja os v&iacute;deos que mostram os efeitos do terremoto e tsunami nas regi&otilde;es atingidas</h3>
<h3>Tsunami na cidade de Hilo, na Grande Ilha do Hava&iacute;</h3>
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<h3>Terremoto R&uacute;ssia</h3>
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<h3>Tsunami na Ilha Antsiferov, na R&uacute;ssia</h3>
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<h3>Tsunami Jap&atilde;o</h3>
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<h3>Estrada particular de Oprah</h3>
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Um terremoto de magnitude 8,8, o mais forte no mundo desde o de 2011, que causou o desastre nuclear de Fukushima, e atingiu a pen&iacute;nsula de Kamchatka, na R&uacute;ssia, nesta quarta-feira (30), ainda noite de ter&ccedil;a-feira (29), no Brasil, gerando um tsunami que atingiu o territ&oacute;rio russo e o Jap&atilde;o com ondas de 3 a 4 metros.
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Veja v&iacute;deo publicado no X
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Pouco ap&oacute;s o terremoto, segundo publicou o Uol, autoridades russas informaram que havia relatos de pessoas com ferimentos leves e pr&eacute;dios danificados no leste do pa&iacute;s. O governo do Jap&atilde;o e do estado americano do Hava&iacute; emitiram ordens de retirada para regi&otilde;es costeiras.
A Guarda Costeira dos EUA ordenou que navios sa&iacute;ssem dos portos &agrave; medida que o tsunami se aproximava. Na Calif&oacute;rnia, autoridades fecharam algumas praias, docas e portos, em alerta a correntes fortes e consideradas perigosas.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/794008ff-153e-4ba8-a3b5-d3178c7d0015.jpg?width=653&amp;height=402" alt="Terremoto de magnitude 8,8 atinge Jap&atilde;o e R&uacute;ssia. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes Sociais">
A Col&ocirc;mbia deu ordem para que os moradores sa&iacute;ssem de praias e zonas costeiras do oceano Pac&iacute;fico nesta quarta-feira (30). "Alerta de tsunami para Choc&oacute; e Nari&ntilde;o", publicou no X a Unidade Nacional para a Gest&atilde;o do Risco de Desastres, referindo-se &agrave;s duas regi&otilde;es do Pac&iacute;fico colombiano.
Uma autoridade japonesa afirmou, por volta das 23h de Bras&iacute;lia, que n&atilde;o havia registro de feridos no pa&iacute;s at&eacute; o momento e que nenhuma usina nuclear relatou irregularidades. Ainda assim, os trabalhadores que atuam na remo&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos radioativos na antiga usina de Fukushima foram retirados do local ap&oacute;s o alerta.
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