Ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro chama Carpini de 'covarde'
Críticas de Paulo Carneiro vieram após Carpini apontar que divisões de base do clube foram sucateadas pela antiga gestão
Por Da Redação.
Ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro atacou o técnico do time principal, Thiago Carpini, e o classificou como “covarde”. As críticas do ex-dirigente vieram após o treinador rubro-negro apontar que as divisões de base do clube foram sucateadas pela antiga gestão.
Em áudio enviado neste domingo (1º) em grupos de WhatsApp, Paulo Carneiro afirmou que Carpini mente. “Pensei até que você era mais homem, viu, Carpini?! Foi covarde em ficar usando esses argumentos mentirosos que ouviu de alguém, porque não pode ter sido você, porque não trabalha na cozinha e nem com a nutricionista do clube”, atacou.
Paulo Carneiro assegura que acompanhava os processos internos da base do Vitória com rigor. “Foi covarde e veio com a história de que quando seu presidente [Fábio Mota] assumiu, encontrou o clube sem comida, o que é uma grande mentira. Poderia até ser verdade, mas difícil, sendo controlado por mim, eu permitir uma situação dessas, do jeito que eu frequentava e acompanha as coisas do clube”, criticou.
Ouça áudio de Paulo Carneiro (a partir de 9 minutos)
Críticas de Carpini à base do Vitória
Paulo Carneiro rebateu as falas de Carpini. O treinador do Vitória disse que “aquela base do Vitória que revelou craques não existe mais”. "A base do Vitória está sendo reestruturada assim como o Vitória. Quando o Fábio (Mota) chegou aqui a base não tinha nem comida. Os caras (outros times) chegavam aqui e levavam os atletas de 15, 14 anos como se estivessem pescando no aquário. Era terra arrasada”, disse, no último domingo (25), após derrota do Vitória para o Santos, no Barradão.
“Quem dera se eu tivesse aquele celeiro de talentos. A gente não tinha contratado um monte, ia subir tudo da base, mas hoje não tem", acrescentou.
Paulo Carneiro foi presidente do Vitória entre 1991 e 2004, e de 2019 a 2021. Nesta segunda passagem, foi suspenso e destituído do cargo, em 2022, pelo Conselho Deliberativo, após indícios de gestão temerária.
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