Douglas: primeiro atleta assumidamente gay da seleção brasileira de vôlei conquista a internet; Olimpíada é a mais inclusiva da história

Olimpíada de Tóquio já é a mais inclusiva da história do evento.

Por Da Redação.

Douglas: primeiro atleta assumidamente gay da seleção brasileira de vôlei conquista a internet; Olimpíada é a mais inclusiva da históriaDouglas Souza, da seleção brasileira de vôlei | reprodução/Instagram

A Olimpíada de Tóquio, no Japão, já é considerada a mais inclusiva de todos os tempos. Isso porque mais de 160 atletas são abertamente lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queers. Entre eles está Douglas Souza, de 25 anos, primeiro jogador da seleção brasileira de vôlei a se declarar gay (em 2018). 

O atleta, que joga na posição de ponteiro, vem agitando as redes sociais, nos últimos dias, mostrando os "bastidores" da Vila Olímpica com bom humor e autenticidade. Dividindo o quarto com Maurício Borges (ou "Jorges", se você já acompanha Douglas nas redes sociais), ele está sempre brincando com os colegas de equipe, muitas vezes ao som Pabllo Vittar.

No começo da semana, ele tinha pouco mais de 200 mil seguidores no Instagram. No momento de publicação desta nota, já são 1,6 milhão.

LGBTs NO JAPÃO

O número expressivo de atletas LGBTs nos jogos olímpicos colocou o Japão em evidência. Segundo ativistas disseram à Reuters (agência internacional de notícias), o país oriental está "fora de sintonia" com grande parte do restante do mundo, sem ter passado, ainda, pelas mesmas mudanças sociais de mais inclusão, como a permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A carta olímpica proíbe a discriminação, e Tóquio aprovou, há três anos, uma lei antidiscriminação, mas ainda não há a mesma proteção legal no restante do país.

Com a Olimpíada, ativistas esperam que surjam mais oportunidades de levantar a questão e angariar apoio do público para as pautas LGBTQ. À Reuters, o fundador do primeiro centro LGBTQ do Japão, "Pride House", disse: 

"Acho que muitas pessoas pensam que o Japão é um defensor dos direitos humanos, mas é o oposto, porque não temos igualdade de casamento, não temos leis banindo discriminação baseada em orientação sexual ou identidade de gênero".

LEIA MAIS: Após descobrir traição em rede nacional, influenciadora nega volta com Pyong Lee; "peço empatia e respeito"

Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.

Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Siga a gente no InstaFacebookBluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Comentários

Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.