BA-VI: Autor de golaço no triunfo rubro-negro, volante Amaral evita o “oba oba” e ignora polêmicas

BA-VI: Autor de golaço no triunfo rubro-negro, volante Amaral evita o “oba oba” e ignora polêmicas

Por Diego Adans.

BA-VI: Autor de golaço no triunfo rubro-negro, volante Amaral evita o “oba oba” e ignora polêmicasLúcio Tavora / Ag.A Tarde

“Nós demos um importante passo, mas ainda faltam 90 minutos. Pelo lado do Vitória, não tem oba oba não”. Foi desta forma, com o discurso sereno e com os ‘pés no chão’, que o volante Amaral conversou, por telefone, com a reportagem do Aratu Online na manhã desta segunda-feira (2/5).

Ontem (1º/5), no dia que celebrou 28 anos, o carioca, do Rio das Ostras, foi presenteado duplamente. Pra começar, o Pitbull (alcunha carinhosa dada pela torcida do Leão)  foi o protagonista do segundo gol rubro-negro. O golaço de fora da área, cravou o triunfo por 2 a 0 sobre o arquirrival Bahia. De quebra, tirou a vantagem do tricolor.

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De cara fechada, fazendo jus ao apelido de ‘pitbull’, Amaral curte a folga após clássico

No próximo domingo (8/5), na grande final do Campeonato Baiano 2016, o Leão pode perder por até um gol de diferença que fatura o título. Hoje, Amaral está de folga e curte, em casa, a companhia da esposa Bianca Alves. “São raros os momentos assim (de folga), então aproveito para ver um filme, uma série… com minha esposa”, revelou o volante, que já soma três gols no certame e só fica atrás apenas do lateral-esquerdo Diego Renan, com quatro na artilharia do time.

“Pra mim, tudo isso é reflexo de trabalho. Fiquei muito feliz com o gol que fiz ontem… no meu aniversário, diante do rival acertar um chute daquele, foi show”, disse sorridente Amaral, que revelou ‘ensaiar’ a jogada com Vander. “Teve um jogo contra o Vitória da Conquista, que foi bem parecido o lance. Mas a bola raspou a trave e foi para fora. Dessa vez, não. Acertei e foi só alegria”.

Alegria bastante reverberada não só entre a torcida, mas também pela diretoria rubro-negra. Durante o segundo o tempo do clássico, quando já vencia a partida, o telão do Barradão exibiu o placar do jogo. Até aí, tudo normal não fosse a provocação ao torcedor do Bahia. Afinal, abaixo do resultado, uma imagem da lata de sardinha Gomes da Costa (patrocinador pontual do clube para o clássico). Uma alusão ao apelido dado pelos rubro-negros aos tricolores.

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“Eu não vi isso. Você já é a terceira pessoa que me fala isso hoje. Eu estava focado no jogo. Mas se, de fato, o Vitória fez isso… a diretoria, o marketing, teve seus motivos. Não quero saber de polêmica”, cravou Amaral, explicando o motivo pelo qual comemorou seu tento engatinhando.

“Não foi provocação ao Bahia, não. Foi uma forma de homenagear a torcida do Vitória e fazer jus ao meu apelido de Pitbull”, explicou.

Questionado sobre a possível formação de um ‘cenário de guerra’ para o Ba-Vi do próximo domingo(8/5), o volante desconversa. “Só se for criado pelo lado deles (Bahia). Eu sei que futebol se joga e se ganha dentro de campo”, ressaltou. Em seguida, Amaral foi além.

“Eles já nos provocaram na última semana com a história de Victor Ramos e Kieza (uma possível briga envolvendo a dupla nos vestiários do Barradão). Não tem nada disso. Ficam criando coisa fora de campo… tem também esse negócio de Victor Ramos estar irregular. Você acha mesmo que o Anderson Barros (diretor de futebol do Vitória) com larga experiência no futebol, iria dar um vacilo deste? Perâe, né?”, debocha Amaral, que disse estar tranquilo.

“Não só eu… O nosso grupo está bastante focado, unido e estamos confiantes”, afirmou.

MANCINI

Para Amaral, o grande trunfo do time vermelho e preto está além das quatro linhas: o técnico Vagner Mancini. “Sem dúvidas, ele tem sido decisivo. Eu devo muito a ele. No início do trabalho, por exemplo, o Manicini foi muito contestado por escalar dois volantes, que fazem a mesma função. Eu e o Willian Farias. Mas com trabalho tático, orientação dele, conseguimos mostrar que é possível sim e o resultado está aí”, afirmou.

Por fim, disse estar ansioso para, quem sabe faturar seu primeiro título baiano. “Seria o coroamento de minha melhor fase na carreira”, afirmou o jogador que se tornou profissional em 2011.

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