APAGÃO EM QUADRA: Após surra na primeira etapa, basquete brasileiro reage, mas cai para a Lituânia

APAGÃO EM QUADRA: Após surra na primeira etapa, basquete brasileiro reage, mas cai para a Lituânia

Por Da Redação.

APAGÃO EM QUADRA: Após surra na primeira etapa, basquete brasileiro reage, mas cai para a LituâniaReprodução

Bastou um tempo de jogo para que a Lituânia mostrasse quem iria mandar na Arena Carioca 1 na tarde deste domingo (7/8), no confronto contra o Brasil na estreia das equipes no basquete masculino da Rio-2016. Com dois quartos iniciais irretocáveis, os europeus calaram os brasileiros que compareceram em bom número ao local. A seleção do técnico Rubén Magnano ainda teve uma ótima reação na segunda etapa, mas a “surra” da primeira metade determinou a derrota por 81 a 76.

O começo do Brasil foi tão ruim que nem o locutor da Arena conseguiu animar o público: por muito tempo o tom nas arquibancadas foi marcado por um grupo de aproximadamente 20 lituanos. Os brasileiros só acordaram no terceiro quarto, empolgados com uma reação que acabaria sendo frustrada em quadra.

Apático no início, o Brasil foi engolido pela marcação adversária. O time do técnico Rubén Magnano demorou demais para acordar e ficou longe de ser a equipe que venceu todos os confrontos na fase preparatória para os Jogos Olímpicos ? inclusive a própria Lituânia, há uma semana.

Tendo que buscar recuperação no grupo B, o Brasil tem jogo duríssimo contra a Espanha às 14h15 desta terça-feira (09). Depois ainda pega Croácia, Argentina e Nigéria tendo que vencer três vezes para não ficar no caminho dos favoritos Estados Unidos.

Jogando aquém do normal no primeiro quarto, a seleção brasileira começou com a defesa pouco combativa, sem conseguir forçar a Lituânia ao improviso. O técnico Rubén Magnano utilizou dez atletas só no primeiro quarto, mas o time não se encontrou em nenhuma formação.

Fechando o primeiro período dez pontos atrás da Lituânia, o Brasil passou a errar cada vez mais, precipitando ataques e sendo absolutamente atropelado na defesa. Com fraco aproveitamento nos arremessos de quadra, a seleção foi para o intervalo com a metade dos pontos da adversária: 58 a 29.

A volta do intervalo com quatro pontos seguidos criou a falsa esperança de que a seleção reagiria no terceiro quarto. A marcação no perímetro melhorou e impediu que a Lituânia mantivesse vantagem confortável. Muito mais preciso nos arremessos, a seleção chegou a estar cinco pontos atrás e flertou com uma virada história, mas perdeu fôlego nos dois últimos minutos.

Leandrinho e Nenê voltou do intervalo disposto a mudar os rumos do jogo. Ele tinha saído cedo de quadra, após cometer duas faltas no início do jogo, e a seleção sentiu muito a sua ausência. Foi ele o responsável por marcar o ritmo da segunda metade, incomparavelmente melhor do que a primeira.

Nenê também foi determinante, chamando a responsabilidade e recebendo faltas para pendurar a defesa lituana. Ele passou os dois primeiros quartos “esquecido” por Magnano no banco de reservas.

A torcida compareceu em peso à arena, mas o começo ruim tirou toda a empolgação da arquibancada e o tradicional ?Brasil, Brasil? só ganhou a arena com 16 minutos de jogo. Já no intervalo o clima do ginásio era de velório, com os torcedores em silêncio. A boa atuação no terceiro quarto permitiu um tímido ?Eu acredito!?, que cresceu muito, proporcionalmente à queda da desvantagem, mas terminou em desapontamento.

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