Filhos de Bolsonaro criticam cantora baiana por queimar bandeira do Brasil durante show em Feira; veja vídeo
Queimar a bandeira nacional era enquadrado como crime contra a segurança nacional há quase 50 anos atrás, mas lei foi revogada
O vídeo do momento em que a cantora Tertuliana Lustosa, da banda A Travestis, queima uma bandeira do Brasil durante apresentação em uma casa de shows em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, neste domingo (26/9), foi compartilhado pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido), o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e o deputado Eduardo Bolsonaro (sem partido), filhos do presidente, nas redes sociais, criticando a atitude da artista.
"Qual o futuro do Brasil com essa gente? E você, de que lado está?", questionou Flávio. Já Eduardo se referiu à cantora e ao púlico como "idiotas úteis na escuridão que preferem esta felicidade na ignorância do que a labuta para estudar, melhorar e se libertar através do conhecimento". Carlos, por sua fez, disse que a atitude "dispensa comentários".
As imagens mostram a artista com um isqueiro queimando a bandeira enquanto o público protesta contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Ei, Bolsonaro vai tomar no c*", grita a plateia. O vídeo também foi compartilhado nas redes sociais da banda. "Ontem tivemos um show lendário em Feira de Santana, não sei explicar a emoção que é poder trocar com vcs arte, política e vida".
Queimar a bandeira nacional chegou a ser enquadrado como crime contra a segurança nacional e a ordem política e social, em 1969. Quase dez anos depois, em 1979, foi revogada a lei que determinava que “destruir ou ultrajar a bandeira, emblemas ou símbolos nacionais, quando expostos em lugar público” era considerado crime, com pena de detenção de 2 a 4 anos.
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