Política

Em filiação ao Podemos, Moro exalta Lava Jato, faz acenos contra Lula e Bolsonaro, e pavimenta próprio nome para 2022

“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petróleo, chega de rachadinhas, chega de orçamento secreto”, discursou, em referência a escândalos e polêmicas dos governos Lula e Bolsonaro

Por Matheus Caldas

Em filiação ao Podemos, Moro exalta Lava Jato, faz acenos contra Lula e Bolsonaro, e pavimenta próprio nome para 2022divulgação

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sergio Moro se filiou nesta quarta-feira (10/11) ao Podemos, e abriu caminho para se pavimentar politicamente para a eleição presidencial do ano que vem.


Sem citar Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem travou embates durante os julgamentos na Lava Jato, Moro focou no discurso anticorrupção e exaltou o trabalho da força-tarefa de Curitiba, que teve, no ano passado, os processos demovidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


“Quebramos a impunidade da grande corrupção, de uma forma e com números sem precedentes. Julgamos e condenamos pessoas poderosas do mundo da política e dos negócios, que, pela primeira vez, pagaram pelos seus crimes”, disse.


“Como todo bom brasileiro, eu tinha, em 2018, esperança por dias melhores. Como todo brasileiro, eu pensava no que nós havíamos presenciado nos últimos anos: os grandes casos de corrupção sendo revelados dia após dia”, acrescentou.


Ele ainda enalteceu o próprio trabalho frente ao Ministério da Justiça, e voltou a dizer, sem citar Bolsonaro, que foi boicotado para não exercer o “trabalho técnico” que argumenta ter tentado fazer.


“Meu desejo era de continuar como ministro, em favor dos brasileiros. Infelizmente, não pude prosseguir no governo. Quando aceitei o cargo, não o fiz por poder ou prestígio: acreditava numa missão. Queria combater a corrupção. Mas, para isso, precisava do apoio do governo, e esse apoio foi negado. Quando vi meu trabalho boicotado e quando foi quebrada a promessa de que o governo combateria a corrupção sem proteger quem quer que seja, continuar como ministro seria uma farsa. Nunca renunciarei aos meus princípios e meu compromisso com o povo brasileiro”, assegurou.


“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petróleo, chega de rachadinhas, chega de orçamento secreto”, discursou, em referência a escândalos e polêmicas dos governos Lula e Bolsonaro. 


Ele ainda prometeu lutar pela condenação criminal em segunda instância, que, à época da Lava Jato, contribuiu para a prisão de Lula Após entendimento do STF, este tipo de condenação foi revogada em 2019 – decisão que havia sido tomada pela própria Corte antes das eleições de 2018, que culminou com a prisão do ex-presidente. 


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