José Rotondano é eleito presidente do TJ-BA para biênio 2026-2028

José Rotondano venceu disputa interna com 32 votos e sucederá Cynthia Resende

Por Matheus Caldas.

O desembargador José Rotondano foi eleito, nesta quarta-feira (19), o novo presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para o biênio 2026-2028. Ele recebeu 32 votos, superando o desembargador Edmilson Jatahy Júnior, que teve 26 votos. Ele sucederá Cynthia Resende.

A sessão do Tribunal Pleno começou às 10h, com 63 magistrados aptos a votar. O colegiado é formado por 70 desembargadores, mas sete vagas estão abertas por aposentadorias, falecimento e afastamentos.

Além da presidência, os desembargadores elegeram ainda os ocupantes de outros cinco cargos da Mesa Diretora: 1ª vice-presidência, 2ª vice-presidência, Corregedoria-Geral da Justiça e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Rotondano é novo presidente do TJ-BA | Foto: divulgação

Trajetória de José Rotondano

Natural de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, José Rotondano é formado em Direito pela Faculdade de Direito de Ilhéus.

Ingressou no Ministério Público da Bahia (MP-BA) em 1984, após aprovação em concurso. Atuou como promotor de Justiça em Casa Nova, São Francisco do Conde, Vitória da Conquista e Camaçari.

Como procurador de Justiça, José Rotondano trabalhou nas áreas criminal e cível. Destacou-se com os projetos Família Legal e Paternidade Responsável, voltados à garantia de direitos familiares e identificação de paternidade.

Foi empossado como desembargador do TJ-BA em 2013. Três anos depois, tornou-se vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), onde presidiu o órgão entre 2017 e 2019.

José Rotondano | Foto: Vaner Casaes / ALBA

No mesmo tribunal, também exerceu os cargos de corregedor eleitoral e vice-presidente no biênio 2019-2021.

Em 2022, assumiu o posto de corregedor-geral do TJ-BA e, no mesmo ano, foi eleito presidente do Fórum Fundiário Nacional das Corregedorias-Gerais.

Em fevereiro de 2024, Rotondano tomou posse como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tornando-se o primeiro magistrado baiano a ocupar esse cargo.

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