Policial que matou mulher com tiros nas costas irá a Júri Popular; relembre o caso
Ele, que estava foragido, é suspeito pela execução de uma mulher, Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, morta em Saubara em maio de 2023
O policial militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos, que fugiu do Batalhão de Choque de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, em março deste ano, irá a Júri Popular para responder pelos crimes de homicídio qualificado, por não possibilitar chance de defesa da vítima, e adulteração de placa de carro.
Ele, que estava foragido, é suspeito pela execução de uma mulher, Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, morta em Saubara em maio de 2023. A vítima foi assassinada pelas costas, sem chances de defesa.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), foi acatada pela Vara Criminal de Santo Amaro, que determinou, no dia 11 de setembro, a realização do Júri. A Justiça ainda manteve a prisão preventiva do soldado, ressaltando a gravidade dos crimes e o risco de uma nova fuga.
Segundo a sentença, proferida pelo juiz Abraão Barreto Cordeiro, a denúncia traz provas que conectam Diego à morte de Juliana. Laudos periciais, registros de geolocalização e outros elementos de investigação apontaram que o réu teria utilizado um veículo com placas adulteradas no dia do crime, e estava nas proximidades da residência da vítima. Na casa de Juliana, foram encontrados acessórios e roupas semelhantes às usadas pelo atirador.
Diego Kollucha, que passou dois dias foragido, foi recapturado no dia 29 de março deste ano, em Feira de Santana, para onde fugiu com a ajuda de comparsas.
Diego Kollucha é investigado pela "Operação Salobro" por integrar grupo de extermínio. A operação foi deflagrada conjuntamente pelo MP-BA, por meio do Gaeco e Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp); pela Secretaria da Segurança Pública, por meio da Força Correcional Especial Integrada (Force); pela Corregedoria da Polícia Militar (Correg) e pela Polícia Federal.
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