Operação da PF e CGU desarticulam esquema de desvio de verba pública na Bahia
Segundo as investigações, um grupo movimentou, ilegalmente, em um curto período, um valor que supera R$ 51 milhões.
Créditos da foto: Leitor Aratu On
A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria Geral da União na Bahia (CGU), deflagrou na manhã desta terça-feira (18/6), a "Operação Piemonte", com o objetivo de combater um grupo criminoso especializado em desvio de verba pública, fraude em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.
Ao todo, 24 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, especializada em Organização Criminosa e Lavagem de Capitais, foram cumpridos nas cidades de Juazeiro Ourolândia, Capim Grosso, Várzea Nova e Filadélfia, além do sequestro de diversos bens, bloqueio de contas e afastamento dos servidores públicos envolvidos.
De acordo com nota enviada pela PF, o esquema criminoso era formado por ex-gestores, vereadores, funcionários públicos, empresários, políticos e particulares das cidades de Jacobina, Capim Grosso, Filadélfia, Várzea Nova e Ourolândia. Segundo as investigações, o grupo movimentou, ilegalmente, em um curto período, um valor que supera R$ 51 milhões.
Além disso, policiais informaram ainda que o dinheiro era gerado através de um esquema de fraude em licitações, principalmente no ramo de locação de veículos, com pagamento de propina a servidores e pessoas politicamente expostas, por meio de um elaborado esquema de lavagem de capitais, compra de veículos de luxo e até mesmo transferências de quantias vultuosas a laranjas e testas de ferro.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, desvio de recursos públicos, sonegação de impostos e lavagem de capitais, cujas penas podem chegar a 34 anos de reclusão.
LEIA MAIS: Operação da PC cumpre centenas de mandados de prisão na Bahia; homicidas e traficantes são alvos
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De acordo com nota enviada pela PF, o esquema criminoso era formado por ex-gestores, vereadores, funcionários públicos, empresários, políticos e particulares das cidades de Jacobina, Capim Grosso, Filadélfia, Várzea Nova e Ourolândia. Segundo as investigações, o grupo movimentou, ilegalmente, em um curto período, um valor que supera R$ 51 milhões.
Além disso, policiais informaram ainda que o dinheiro era gerado através de um esquema de fraude em licitações, principalmente no ramo de locação de veículos, com pagamento de propina a servidores e pessoas politicamente expostas, por meio de um elaborado esquema de lavagem de capitais, compra de veículos de luxo e até mesmo transferências de quantias vultuosas a laranjas e testas de ferro.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, desvio de recursos públicos, sonegação de impostos e lavagem de capitais, cujas penas podem chegar a 34 anos de reclusão.
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