Diretor de hospital de Feira de Santana afirma que médico sofreu homofobia de paciente; defesa nega
Segundo médico, vítima afirmou que não queria ser atendida por ele devido à orientação sexual do profissional
Créditos da foto: Reprodução/Prefeitura de Feira de Santana
O diretor do Hospital da Mulher de Feira de Santana, Francisco Mota, afirmou que "não há dúvidas" que houve homofobia na fala de uma paciente que reclamou por ser atendida por um médico da unidade no último domingo (5/6), o ginecologista e obstetra Phelipe Baldi. Segundo Phelipe, a paciente disse a outras pessoas no local que odiou a consulta devido à orientação sexual do médico.
"O hospital entende que não há dúvida do caso de homofobia, tanto que, quando acionado, eu orientei o médico de que fosse à delegacia para registrar a queixa. Agora cabe à polícia investigar e à Justiça julgar, se for o caso. Não há nenhuma falha ética no atendimento do colega ela. Em nenhum momento ofendeu a paciente", afirmou o diretor do hospital em entrevista ao portal G1.
O que diz a defesa da paciente
A defesa da paciente investigada por homofobia afirma que a mulher estava grávida e criticou o atendimento por Phelipe ser homem e, não, homossexual. O advogado da paciente, Armênio Seixas, disse que a escolha de um médico do sexo masculino para atendê-la foi um "desrespeito". Armênio afirmou que vai adotar medidas legais contra Phelipe e o colega dele, o médico Carlos Vinícius Costa Lino.
Depois da suposta ofensa contra Phelipe, Carlos colocou peruca e batom para atender a paciente como uma forma de protesto contra a homofobia e gravou um vídeo denunciando a situação. O diretor do hospital afirmou que o médico não errou ao fazer a manifestação.
O que diz a advogada do hospital
Advogada do hospital, Luciana Assis disse que, por ser uma instituição pública, não existe a possibilidade de os pacientes escolherem o gênero dos médicos que irão atendê-los. "O Hospital da Mulher atende 82 municípios. Nós não temos como escolher qual o médico irá atender cada paciente. Nós atendemos a questão da saúde que a paciente apresenta", afirmou Luciana ao G1.
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"O hospital entende que não há dúvida do caso de homofobia, tanto que, quando acionado, eu orientei o médico de que fosse à delegacia para registrar a queixa. Agora cabe à polícia investigar e à Justiça julgar, se for o caso. Não há nenhuma falha ética no atendimento do colega ela. Em nenhum momento ofendeu a paciente", afirmou o diretor do hospital em entrevista ao portal G1.
O que diz a defesa da paciente
A defesa da paciente investigada por homofobia afirma que a mulher estava grávida e criticou o atendimento por Phelipe ser homem e, não, homossexual. O advogado da paciente, Armênio Seixas, disse que a escolha de um médico do sexo masculino para atendê-la foi um "desrespeito". Armênio afirmou que vai adotar medidas legais contra Phelipe e o colega dele, o médico Carlos Vinícius Costa Lino.
Depois da suposta ofensa contra Phelipe, Carlos colocou peruca e batom para atender a paciente como uma forma de protesto contra a homofobia e gravou um vídeo denunciando a situação. O diretor do hospital afirmou que o médico não errou ao fazer a manifestação.
O que diz a advogada do hospital
Advogada do hospital, Luciana Assis disse que, por ser uma instituição pública, não existe a possibilidade de os pacientes escolherem o gênero dos médicos que irão atendê-los. "O Hospital da Mulher atende 82 municípios. Nós não temos como escolher qual o médico irá atender cada paciente. Nós atendemos a questão da saúde que a paciente apresenta", afirmou Luciana ao G1.
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