Grupo aplicava golpe do consórcio é preso em Vitória da Conquista

Os criminosos aplicavam golpes envolvendo falsas cotas contempladas de consórcios, atraindo consumidores por meio de anúncios enganosos

Por Lucas Pereira.

Nove pessoas que integram um grupo suspeito de praticar estelionatos em Vitória da Conquista, cidade do sudoeste baiano, foram presas na quinta-feira (27), por equipes da Polícia Civil. Os oito homens e uma mulher são investigados por aplicar golpes de consórcio.

Oito homens e uma mulher foram presos pela Polícia Civil por integrarem o grupo que aplicava golpes do consórcio. Foto: Polícia Civil

As investigações tiveram início após o registro de cerca de 20 boletins de ocorrência de vítimas que alegaram ter sido enganadas pelo grupo. Os criminosos aplicavam golpes envolvendo falsas cotas contempladas de consórcios, atraindo consumidores por meio de anúncios enganosos, oferecendo bens por valores abaixo do mercado. Depois de convencer as vítimas a realizar pagamentos adiantados, os estelionatários afirmavam vender cotas já contempladas, quando, na realidade, ofereciam cotas ainda não premiadas.

Durante a ação policial, foram apreendidos oito celulares, dois notebooks e diversos documentos que podem auxiliar no avanço das investigações. Os suspeitos foram autuados pelos crimes de estelionato e associação criminosa, realizaram os exames legais e permanecem à disposição da Justiça.

O Golpe do Consórcio

Inicialmente, os criminosos divulgavam anúncios atrativos e convenciam as vítimas a comparecerem à sede da empresa, onde recebiam informações distorcidas sobre os contratos. No local, os golpistas utilizavam táticas persuasivas para induzir a assinatura de documentos com cláusulas confusas e desvantajosas. Além disso, pressionavam os consumidores a tomar decisões rápidas, alegando que as oportunidades eram limitadas e que as condições especiais poderiam ser encerradas a qualquer momento. 

Quando as vítimas perceberam que haviam sido enganadas e solicitaram o reembolso, os criminosos negavam a devolução do dinheiro, alegando restrições contratuais. 
Foto: Divulgação/PCBA

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