De folga, PM é acusado de agredir amiga da ex-companheira na Bahia; vídeo mostra momento da confusão
O servidor público, identificado como Abenilson dos Santos Silva Neto, começou a agressão para defender a atual namorada.
Um policial militar que estava de folga é suspeito de agredir uma estudante de 25 anos dentro de uma festa no município de Antônio Gonçalves, a 400 km de Salvador. O caso aconteceu no feriado de Natal, no sábado (25/12), e já foi registrado tanto na PM quanto na Polícia Civil, segundo contou a vítima, Letícia Albuquerque, ao Aratu On.
A estudante conhecia o servidor público por ser ex-companheiro de sua amiga. De acordo com ela, a confusão teve início perto do balcão de bebidas, quando os dois se encontraram. "Eu o questionei sobre a guarda dos filhos, que ele conseguiu. Perguntei por qual motivo ele estava fazendo isso, afinal ela era uma boa mãe [...]", começou a jovem.
Ela relembrou ainda que o PM, Abenilson dos Santos Silva Neto, começou a agressão para defender a atual namorada. "Ela nos viu conversando e, para evitar confusão, cheguei a dizer que ele era meu compadre. Mesmo assim, ela me empurrou e eu revidei. [Abenilson] foi para cima de mim e me bateu", completou Letícia.
Mesmo após o primeiro episódio, Letícia sustentou que Abenilson não parou. Um vídeo feito por um cinegrafista amador mostra o momento em que o PM, vestido com uma camisa de cor branca, tenta esmurrar a estudante. Ele, porém, é contido por outras pessoas. Vários litros de cerveja foram jogados para tentar acalmar o policial.
Mulher diz ter sido agredida por PM de folga durante festa na Bahia. pic.twitter.com/n4ZoYMfTR7
— Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) December 28, 2021
"O vídeo mostra a segunda agressão contra mim. Achei que ele tinha ido embora e retornei para pegar bebida. Foi nesse momento que recebi um murro de raspão", sustenta a estudante. "Muita gente foi para cima dele. Não fui embora com medo. Fiquei um bom tempo na festa. Essas pessoas [que aparecem no vídeo] me levaram até o carro da minha prima", emendou.
Letícia fez um Boletim de Ocorrência na Delegacia Territorial na última segunda-feira (27/12). Após o caso, relatou, o policial militar tentou pedir desculpas. "Ele foi até a casa do meu pai e disse que a agressão não foi conforme o vídeo, que não tinha me batido. [Abenilson] disse que estava sob efeito de álcool", frisou a estudante.
Abenilson, apesar de ser baiano, trabalha na Polícia Militar do Maranhão. O Aratu On pediu um posicionamento da corporação sobre o caso, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
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