A disputa por terras no Oeste da Bahia continua em andamento, apesar das revelações da Operação Faroeste, que desvendou esquemas de grilagem na região a partir de 2019. Segundo o site Bahia Notícias, produtores locais, que preferem não se identificar, alegam que o borracheiro José Valter Dias, descrito pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como o “maior latifundiário do Oeste”, mantém processos judiciais contra eles, mesmo após as suspeitas de grilagem associadas à Operação Faroeste, conduzida pela Polícia Federal.

Após ser acusado de integrar uma organização criminosa envolvida na grilagem de terras, José Valter Dias continua tendo litígios. Inicialmente representado pela advogada Rosane Rosolen, Dias trocou de advogado e agora é defendido por Iran Furtado de Souza Filho. Apesar da mudança, o padrão de litígios persistiu, com o objetivo de forçar acordos com os produtores, aponta o BN.

Em junho deste ano, um acordo foi formalizado entre José Valter Dias e sua esposa, Ildeni Gonçalves Dias, em uma ação promovida pela lgodoeira Goioerê Indústria e Comércio. A ação, que se arrastava desde 1990, foi encerrada com a confirmação de um acordo pela juíza substituta Lóren Teresinha Campezatto, da comarca de Formosa do Rio Preto. A juíza determinou: "Cumprido o quanto determinado, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição, sem necessidade de nova conclusão."
<h2>O MÉTODO</h2>
O esquema de realizar acordos após a grilagem, investigado pela Polícia Federal, assemelha-se a outros casos atribuídos a Dias, como o da Fazenda São José, em Formosa do Rio Preto. Essa área, com 366 mil hectares—cinco vezes o tamanho de Salvador—foi transferida a José Valter Dias e Ildenir Gonçalves Dias por meio de uma portaria administrativa do TJ-BA em 2015. A área estava ocupada por cerca de 300 produtores de soja desde a década de 1980, que passaram a enfrentar dificuldades após a edição da portaria e decisões judiciais desfavoráveis.

Em 1985, um ano após a chegada dos produtores de soja à região, o casal Dias iniciou uma ação judicial possessória. Eles alegaram ter adquirido os direitos de herança da Fazenda São José, que na época não tinha limites bem definidos. No entanto, em 2017, uma liminar determinou a saída dos agricultores durante a temporada de colheita. Sem serem ouvidos no processo, os agricultores foram forçados a fechar acordos extorsivos, pagando parte de sua produção para permanecer nas terras, conforme relatado pela Polícia Federal.

A investigação revelou que o valor exigido na operação variava entre 25 e 80 sacas de soja por hectare, com possibilidade de parcelamento em média de seis anos. O Ministério Público Federal (MPF) estimou que o total pago pelos agricultores tenha alcançado R$ 1 bilhão.

Em maio deste ano, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedidos de Joilson Gonçalves Dias e de José Valter Dias para a indicação de um assistente técnico para elaborar parecer sobre os documentos contábeis da JJF Holding, empresa supostamente beneficiária dos acordos. Essa decisão representa a última atualização nas investigações que continuam a focar na família Dias, ainda alvo da Operação Faroeste.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2023-09-14/stj-determina-bloqueio-de-r-37-milhoes-de-advogados-alvos-de-desdobramento-da-faroeste/">Justiça bloqueia R$ 37 milhões de advogados suspeitos em esquema de venda de sentenças</a>

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A Corte Especial do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) aceitou, nesta quarta-feira (19), a den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) contra a desembargadora L&iacute;gia Maria Ramos Cunha Lima e seus dois filhos, Rui Barata Lima e Artur Gabriel Ramos Barata Lima, <a href="https://aratuon.com.br/politica/stj-prorroga-afastamento-de-magistradas-investigadas-na-faroeste" target="_blank" rel="noopener">investigados no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste</a>. <a href="https://aratuon.com.br/geral/pgr-denuncia-integrantes-do-tj-ba-por-suposta-venda-de-sentencas-veja-lista-dos-envolvidos" target="_blank" rel="noopener">Eles s&atilde;o acusados pelos crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro</a>. Com a decis&atilde;o, os denunciados passam a ser r&eacute;us na a&ccedil;&atilde;o penal.
A Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste a<a href="https://aratuon.com.br/interior/borracheiro-oeste-faroeste" target="_blank" rel="noopener">pura um esquema de venda de decis&otilde;es judiciais relacionadas a disputas de terras no oeste da Bahia</a>. A den&uacute;ncia tamb&eacute;m foi aceita contra um advogado colaborador das investiga&ccedil;&otilde;es, mas rejeitada em rela&ccedil;&atilde;o a outros dois advogados, por falta de descri&ccedil;&atilde;o adequada das condutas.
Segundo o MPF, a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa teria sido formada a partir de 2015, quando L&iacute;gia Maria Ramos Cunha Lima assumiu o cargo de desembargadora e passou a atuar na C&acirc;mara do Oeste do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJBA). De acordo com a acusa&ccedil;&atilde;o, os denunciados negociaram R$ 950 mil para obter decis&otilde;es favor&aacute;veis sob a relatoria da magistrada, com os valores sendo objeto de lavagem de ativos.
O MPF sustenta que um dos filhos da desembargadora adquiriu um ve&iacute;culo de R$ 145 mil um dia ap&oacute;s a magistrada proferir um voto que teria sido negociado por R$ 400 mil. A desembargadora tamb&eacute;m &eacute; acusada de tentar obstruir as investiga&ccedil;&otilde;es entre novembro de 2019 e 14 de dezembro de 2020, data de sua pris&atilde;o. Em sua resid&ecirc;ncia, foram encontrados diversos documentos relacionados ao caso.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/06491ef3-98b6-44c9-88da-558bf0f7044c.jpg?width=1292&amp;height=727" alt="Desembargadora L&iacute;gia Maria Ramos Cunha Lima | Foto: Nei Pinto/TJ-BA">
<h2>Provas corroboram colabora&ccedil;&atilde;o</h2>
A defesa da desembargadora e de seus filhos argumentou que os fatos narrados pelo MPF n&atilde;o configuram crime e que n&atilde;o h&aacute; provas suficientes al&eacute;m dos depoimentos do colaborador. No entanto, o relator do caso, ministro Og Fernandes, destacou que, para a abertura da a&ccedil;&atilde;o penal, exige-se um m&iacute;nimo de respaldo probat&oacute;rio.
"N&atilde;o se admite a instaura&ccedil;&atilde;o de processos temer&aacute;rios, exigindo-se que a den&uacute;ncia esteja acompanhada de lastro probat&oacute;rio m&iacute;nimo", afirmou Og Fernandes. Segundo ele, os investigadores reuniram elementos que corroboram as declara&ccedil;&otilde;es do colaborador, como notas fiscais e informa&ccedil;&otilde;es obtidas por meio da quebra de sigilo banc&aacute;rio e telef&ocirc;nico.
<h2>Compet&ecirc;ncia do STJ &eacute; mantida</h2>
Durante o julgamento, a Corte Especial tamb&eacute;m decidiu manter a compet&ecirc;ncia do STJ para julgar o caso, apesar da aposentadoria compuls&oacute;ria aplicada pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) &agrave; desembargadora em 2024.
O entendimento do relator prevaleceu ao considerar que a quest&atilde;o est&aacute; sendo debatida no Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do HC 232.627, onde j&aacute; h&aacute; maioria formada pela manuten&ccedil;&atilde;o da prerrogativa de foro para crimes cometidos no exerc&iacute;cio do cargo e em raz&atilde;o dele, mesmo ap&oacute;s a aposentadoria do agente p&uacute;blico.
"Cumpre observar que a maioria j&aacute; formada pretende evitar o denominado 'sobe e desce' de processos, tornando imut&aacute;vel a compet&ecirc;ncia para processar o feito a partir da instaura&ccedil;&atilde;o da investiga&ccedil;&atilde;o pelo tribunal competente", ponderou Og Fernandes. O ministro ressaltou ainda que o ac&oacute;rd&atilde;o do CNJ n&atilde;o transitou em julgado.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a45a9bca-aeda-41ef-a46d-18f718401a3d.jpg?format=webp&amp;width=1280&amp;height=undefined" alt="Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/CNJ">

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) decidiu prorrogar por mais um ano o afastamento cautelar da desembargadora <a href="https://aratuon.com.br/geral/ex-presidente-do-tj-baiano-maria-do-socorro-e-presa-pela-policia-federal" target="_blank" rel="noopener">Maria do Socorro Barreto Santiago</a> e da ju&iacute;za Marivalda Almeida Moutinho, ambas do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA). As magistradas <a href="https://aratuon.com.br/geral/pgr-denuncia-integrantes-do-tj-ba-por-suposta-venda-de-sentencas-veja-lista-dos-envolvidos" target="_blank" rel="noopener">s&atilde;o investigadas na Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste</a>, que apura um esquema de <a href="https://aratuon.com.br/interior/borracheiro-oeste-faroeste" target="_blank" rel="noopener">venda de decis&otilde;es judiciais relacionadas a disputas de terras no oeste da Bahia.</a>
O relator do caso, ministro Og Fernandes, lembrou que o afastamento das magistradas j&aacute; havia sido prorrogado em fevereiro de 2024. Contudo, ele ressaltou que os motivos que levaram &agrave; medida cautelar permanecem. O ministro tamb&eacute;m afirmou que n&atilde;o h&aacute; excesso de prazo na tramita&ccedil;&atilde;o do processo, destacando que o caso envolve 15 acusados, incluindo desembargadores, ju&iacute;zes, servidores p&uacute;blicos, advogados e empres&aacute;rios.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/33c49710-4c38-4696-beb9-5d970ef321dc.jpg?width=878&amp;height=494" alt="Desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e ju&iacute;za Marivalda Almeida Moutinho permanecem afastadas do TJ/BA por decis&atilde;o do STJ | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/TJ-BA">
De acordo com Og Fernandes, a a&ccedil;&atilde;o penal est&aacute; avan&ccedil;ando de forma regular e se encontra na fase de elabora&ccedil;&atilde;o de estudos periciais solicitados pelas defesas dos acusados.
Ao justificar a medida, o ministro apontou a complexidade do caso, devido ao grande n&uacute;mero de r&eacute;us e &agrave; natureza dos crimes investigados. "A tramita&ccedil;&atilde;o do feito se apresenta regular, em que pese os incont&aacute;veis documentos, dilig&ecirc;ncias e provid&ecirc;ncias imprescind&iacute;veis &agrave; sua instru&ccedil;&atilde;o, afastando-se, pois, qualquer suposi&ccedil;&atilde;o de ilegalidade das medidas cautelares por excesso de prazo", disse.
O relator explicou ainda que, ap&oacute;s o t&eacute;rmino da fase pericial, o processo seguir&aacute; para a finaliza&ccedil;&atilde;o da instru&ccedil;&atilde;o criminal, com a realiza&ccedil;&atilde;o de interrogat&oacute;rios e a oportunidade para as defesas apresentarem suas alega&ccedil;&otilde;es.
"Nada obstante as a&ccedil;&otilde;es penais e o inqu&eacute;rito estejam avan&ccedil;ando, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar que a apura&ccedil;&atilde;o dos graves fatos denunciados foi conclu&iacute;da. Logo, n&atilde;o &eacute; recomend&aacute;vel permitir que as r&eacute;s reassumam suas atividades neste momento, pois o retorno pode gerar instabilidade e desassossego na composi&ccedil;&atilde;o, nas decis&otilde;es e na jurisprud&ecirc;ncia do TJBA", concluiu o ministro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a45a9bca-aeda-41ef-a46d-18f718401a3d.jpg?width=960&amp;height=640" alt="Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/CNJ">

Um homem apontado como chefe de uma fac&ccedil;&atilde;o criminosa que atua em <a href="https://aratuon.com.br/interior/incendio-atinge-galpao-de-algodao-em-luis-eduardo-magalhaes" target="_blank" rel="noopener">Luis Eduardo Magalh&atilde;es</a>, no Oeste baiano, <a href="https://aratuon.com.br/interior/casal-e-preso-por-trafico-de-drogas-e-violencia-domestica-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">foi preso</a> na cidade de Paulista, em Pernambuco, durante uma opera&ccedil;&atilde;o integrada das Pol&iacute;cias Militar (CIPEs Cerrado e Caatinga), Federal, Rodovi&aacute;ria Federal e PMPE.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/98393fe9-206a-4c3e-b74e-21e2e356d5d4.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="O chefe da fac&ccedil;&atilde;o foi preso em uma a&ccedil;&atilde;o conjunta das pol&iacute;cias baiana e pernambucana. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/SSP-BA">
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA), a pris&atilde;o aconteceu nesta quinta-feira (13). Traficante de drogas e armas, o homem &eacute; investigado tamb&eacute;m por homic&iacute;dios em LEM e possu&iacute;a mandado de pris&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/762449ad-b731-404e-83b0-4a93dcfbce55.jpeg?width=960&amp;height=500" alt="Foto: Ilustrativa/PMBA"> A troca de informa&ccedil;&otilde;es entre as For&ccedil;as Estaduais e Federais e a amplia&ccedil;&atilde;o do trabalho de intelig&ecirc;ncia resultaram na <a href="https://aratuon.com.br/interior/lider-de-faccao-criminosa-e-preso-com-r-37-mil-em-casa-de-luxo-em-jaua" target="_blank" rel="noopener">captura do integrante de fac&ccedil;&atilde;o</a>. O criminoso possu&iacute;a passagens pela Pol&iacute;cia. Em duas ocorr&ecirc;ncias, ele foi flagrado com cerca de 40 kg de coca&iacute;na e maconha.
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Na &uacute;ltima semana, uma opera&ccedil;&atilde;o conjunta resgatou cinco trabalhadores em situa&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga &agrave; escravid&atilde;o no oeste da Bahia. Entre os resgatados, estava um homem de 70 anos que atuava h&aacute; cerca de 17 anos como caseiro em uma ch&aacute;cara localizada entre os munic&iacute;pios de Barreiras e S&atilde;o Desid&eacute;rio, sem nunca ter recebido sal&aacute;rio.

Al&eacute;m dele, quatro trabalhadores que realizavam o corte, separa&ccedil;&atilde;o e carregamento de eucalipto para comercializa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foram retirados de uma fazenda onde enfrentavam condi&ccedil;&otilde;es degradantes.

<h3 style="text-align: justify;">CH&Aacute;CARA ENTRE BARREIRAS E S&Atilde;O DESID&Eacute;RIO</h3>

O idoso residia h&aacute; quase 20 anos em uma moradia prec&aacute;ria, sem higiene e manuten&ccedil;&atilde;o adequadas, com teias de aranha, m&oacute;veis e utens&iacute;lios abandonados, e at&eacute; buracos na parede que permitiam a entrada de escorpi&otilde;es e outros animais.

Sem banheiro adequado, o trabalhador era for&ccedil;ado a realizar suas necessidades no mato e a tomar banho do lado de fora. A cozinha improvisada ficava na &aacute;rea externa, com um fog&atilde;o a lenha e uma gaiola de filhotes de galinha, onde patos, galinhas e cachorros circulavam livremente.

O idoso possu&iacute;a aposentadoria por invalidez, mas n&atilde;o tinha acesso ao benef&iacute;cio, pois o cart&atilde;o dele ficava sob posse da empregadora.

<h3 style="text-align: justify;">PLANTA&Ccedil;&Atilde;O DE EUCALIPTO</h3>

Na fazenda produtora de eucalipto, quatro trabalhadores foram resgatados em condi&ccedil;&otilde;es de habita&ccedil;&atilde;o extremamente prec&aacute;rias, sem acesso &agrave; energia el&eacute;trica ou saneamento b&aacute;sico.

Al&eacute;m disso, eles operavam motosserras sem qualquer treinamento ou equipamento de seguran&ccedil;a fornecido pelo empregador. As ferramentas e insumos necess&aacute;rios para o trabalho eram adquiridos pelos pr&oacute;prios trabalhadores, aumentando ainda mais os riscos &agrave; sa&uacute;de e &agrave; seguran&ccedil;a.

<h3 style="text-align: justify;">OPERA&Ccedil;&Atilde;O DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO</h3>

Os resgates ocorreram entre 5 e 8 de novembro e envolveram o Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE), o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT), a Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o (DPU), a Secretaria de Justi&ccedil;a e Direitos Humanos (SJDH) da Bahia e a Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal.

A SJDH deu suporte &agrave;s v&iacute;timas ap&oacute;s o resgate, acionando a assist&ecirc;ncia social dos munic&iacute;pios para providenciar acolhimento, atendimento de sa&uacute;de, gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda, acesso &agrave; terra e oportunidades educacionais.

O MPT acompanhar&aacute; a conclus&atilde;o dos processos administrativos e convocar&aacute; os empregadores para assinar um termo de ajuste de conduta, visando garantir a regulariza&ccedil;&atilde;o e a repara&ccedil;&atilde;o dos direitos violados.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/cidade/acidente-na-av-sao-rafael-altera-19-linhas-de-onibus-confira">&nbsp;Acidente na Av. S&atilde;o Rafael altera 19 linhas de &ocirc;nibus; confira</a>

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A Neoenergia Coelba deflagrou uma operação especial de combate ao furto de energia elétrica no Oeste da Bahia. Desde o início de outubro, três municípios já foram visitados pelos eletricistas e mais de 200 irregularidades foram encontradas.

Até o momento, a energia recuperada nas operações foi de 22,2 milhões de quilowatt/horas, que seria suficiente para abastecer 350 mil residências durante 15 dias ou todo o município de Vitória da Conquista pelo mesmo período.

Os três municípios visitados pelas equipes da distribuidora foram Luis Eduardo Magalhães, Barreiras e Rosário. Até o final do ano, a expectativa da Neoenergia Coelba é percorrer as cidades de Mambaí, Bom Jesus da Lapa e Ibotirama.

A operação tem como foco principal os grandes consumidores da região, a exemplo de propriedades agrícolas, comércios e indústrias. As demais unidades também serão vistoriadas pelas equipes técnicas da distribuidora. Caso seja encontrada irregularidade, as devidas medidas serão adotadas, como a aplicação de multas e abertura de processo judicial.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-10-24/abastecimento-de-agua-comeca-a-ser-retomado-em-salvador-apos-servico-de-manutencao/"> Abastecimento de água começa a ser retomado em Salvador após manutenção</a>

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O pedido de pris&atilde;o para o ex-presidente Jair Bolsonaro foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (2).&nbsp;Moraes acolheu <a href="https://aratuon.com.br/politica/moraes-aguarda-manifestacao-da-pgr-sobre-pedido-de-prisao-de-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">parecer enviado mais cedo pelo procurador-geral da Rep&uacute;blica</a>, Paulo Gonet, contra a medida.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4494e01b-7366-4079-9e6c-e65511e3b58f.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="O pedido de pris&atilde;o a Bolsonaro foi devido a uma not&iacute;cia-crime protocolada no m&ecirc;s passado pela vereadora Liana Cirne. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
A decis&atilde;o &eacute; resposta a uma not&iacute;cia-crime protocolada no m&ecirc;s passado pela vereadora Liana Cirne (PT-PE) pedindo que a medida fosse adotada. Na peti&ccedil;&atilde;o de pris&atilde;o, a parlamentar alegou que Bolsonaro cometeu incita&ccedil;&atilde;o ao crime ao convocar manifesta&ccedil;&otilde;es de seus apoiadores para defender a anistia para os condenados pelos <a href="https://aratuon.com.br/geral/ao-menos-542-reus-do-8-de-janeiro-fazem-acordos-para-evitar-condenacoes" target="_blank" rel="noopener">atos golpistas de 8 de janeiro</a>, quando apoiadores do ex-presidente invadiram as sedes dos Tr&ecirc;s Poderes em Bras&iacute;lia.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/leo-indio-primo-dos-filhos-de-bolsonaro-tem-prisao-decretada-por-moraes" target="_blank" rel="noopener">Segundo Moraes</a>, a vereadora n&atilde;o tem legitimidade para solicitar a pris&atilde;o.&nbsp;"Diante do exposto, acolho a manifesta&ccedil;&atilde;o da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica e n&atilde;o conhe&ccedil;o dos pedidos formulados por ilegitimidade de parte", decidiu.
No parecer enviado ao STF, a PGR acrescentou que j&aacute; avaliou a necessidade de pris&atilde;o de Bolsonaro na den&uacute;ncia sobre a trama golpista. A pris&atilde;o do ex-presidente n&atilde;o foi solicitada.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bc59c475-3e8b-41f0-8426-377fb37fd7ae.jpg?width=1024&amp;height=700" alt="Alexandre de Moraes acatou um parecer da PGR contra a pris&atilde;o de Bolsonaro. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
*Informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

Os sorteios da<a href="aratuon.com.br/economia" target="_blank" rel="noopener"> Loteria Federal</a>, feito nesta quarta-feira (2), pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal, mostraram que tr&ecirc;s apostadores &mdash; um da Lotof&aacute;cil e dois da Quina &mdash; acertaram todas as dezenas sorteadas e v&atilde;o garantir R$ 1,7 milh&atilde;o e R$ 5,2 milh&otilde;es, respectivamente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6c2feafc-dc49-4e08-8b4e-3a2c5fa1e887.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Lotof&aacute;cil e Quina tiveram os resultados divulgados nesta quarta-feira. Foto:Reprodu&ccedil;&atilde;o/Rbv">
Veja os n&uacute;meros sorteados:
Lotof&aacute;cil - 3358 | 01 - 02 - 04 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 14 - 15 - 17 - 18 - 19 - 24
Quina - 6696 | 15 - 19 - 51 - 55 - 57
A Quina e a Lotof&aacute;cil possuem sorteios di&aacute;rios e as apostas m&iacute;nimas custam R$ 2,50 e R$ 3, respectivamente. As apostas podem ser feitas at&eacute; &agrave;s 19h de cada dia, em casas lot&eacute;ricas conveniadas &agrave; Caixa, ou <a href="https://loterias.caixa.gov.br/Paginas/default.aspx">pela internet</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/88b16079-f6d2-4d64-ba09-9ec6eab7e7f7.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Cada acertador da Lotof&aacute;cil e Quina vai embolsar R$ 1,7 milh&atilde;o e R$ 5,2 milh&otilde;es, respectivamente. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
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Leonardo Rodrigues de Jesus, o &ldquo;L&eacute;o &Iacute;ndio&rdquo;, teve a pris&atilde;o preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal de Justi&ccedil;a (STF), Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (2). R&eacute;u pelos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, ele fugiu do Brasil sem autoriza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/50225e73-3a7d-46eb-a971-a502fc2ab591.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro, L&eacute;o &Iacute;ndio teve a pris&atilde;o preventiva decretada por Alexandre de Moraes ap&oacute;s fugir para a Argentina">
<a href="https://aratuon.com.br/geral/leo-indio-primo-de-carlos-bolsonaro-ganha-cargo-de-confianca-no-senado" target="_blank" rel="noopener">Primo dos tr&ecirc;s filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro</a>, &ldquo;L&eacute;o &Iacute;ndio&rdquo; est&aacute; na Argentina. O STF deve pedir a extradi&ccedil;&atilde;o dele, segundo decis&atilde;o de Moraes.
"Intimada para prestar esclarecimentos, a Defesa informou que o acusado, atualmente, est&aacute; na Argentina, mediante expedi&ccedil;&atilde;o de documento provis&oacute;rio v&aacute;lido at&eacute; 4/6/2025 (Expediente n&ordm; 890203 2025) e que formalizou solicita&ccedil;&atilde;o de ref&uacute;gio naquele pa&iacute;s nos termos da Ley 26.165 da Rep&uacute;blica da Argentina", diz o documento assinado por Moraes.
L&eacute;o &Iacute;ndio afirmou, em um v&iacute;deo exibido em uma emissora de r&aacute;dio na semana passada, que viajou para o pa&iacute;s vizinho com medo de ser preso ap&oacute;s Bolsonaro e outras sete pessoas se tornarem r&eacute;us por tentativa de golpe de Estado. Ele descumpriu medidas cautelares impostas pelo STF em janeiro de 2023.
Nesta quarta (2), a <a href="https://aratuon.com.br/politica/moraes-aguarda-manifestacao-da-pgr-sobre-pedido-de-prisao-de-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR)</a> se manifestou a favor da decreta&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o preventiva de L&eacute;o &Iacute;ndio para assegurar a aplica&ccedil;&atilde;o da lei.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6b40fcb2-2b4a-4328-8d62-0323161f17bf.jpg?width=1280&amp;height=680" alt="O ministro Alexandre de Moraes deve pedir que L&eacute;o &Iacute;ndio seja extraditado. Foto: Isaac N&oacute;breca/PR">
*Informa&ccedil;&otilde;es do SBT News

A <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/thais-carla-e-denunciada-ao-mp-por-divulgar-jogo-do-tigrinho-de-forma-massiva" target="_blank" rel="noopener">influenciadora digital e dan&ccedil;arina</a> Tha&iacute;s Carla precisou ser hospitalizada nesta quarta-feira (2) ap&oacute;s sentir dores de cabe&ccedil;a e enjoo, conforme ela mesma explicou para os f&atilde;s em suas redes sociais. Ela foi levada para o Hospital Alian&ccedil;a Star, em Salvador, onde passou por uma tomografia.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b92adac1-debb-407b-8723-635177e47ac6.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Em seu perfil no Instagram, Thais Carla compartilhou os detalhes e o que a levou a ser hospitalizada.Foto: Instagram/@thaiscarla">
Atrav&eacute;s dos stories do Instagram,<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/thais-carla-usa-camisa-com-a-frase-i-love-ozempic-e-viraliza-abandonou-o-grupo" target="_blank" rel="noopener"> a artista de 33 anos</a> afirmou que nunca teve crises de enxaqueca, mas acreditava ser esse o problema. Ap&oacute;s os exames, nada foi constatado e Thais foi medicada e recebeu alta m&eacute;dica.
Em casa, Thais Carla contou aos seguidores que sentia dores desde a segunda-feira e como o quadro n&atilde;o melhorou, optou por buscar ajuda m&eacute;dica. Ela ainda agradeceu ao apoio e carinho dos f&atilde;s e j&aacute; <a href="https://aratuon.com.br/cultura/tenho-vontade-de-fazer-colaboracao-com-ludmilla-e-anitta-revela-thais-carla-depois-de-lancar-carreira-como-cantora" target="_blank" rel="noopener">voltou a publicar conte&uacute;do</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5070a879-5e79-4277-88c3-76d97d0160cf.jpg?width=1024&amp;height=1280" alt="A dan&ccedil;arina Thais Carla afirmou ter sofrido de enxaqueca, mas j&aacute; foi liberada pelos m&eacute;dicos. Foto: Instagram/@thaiscarla">

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