Interior

Candidata a vereadora de Serrinha denuncia vazamento de vídeos íntimos como 'violência política'

Em resposta, Alissandra publicou uma nota de repúdio em seu perfil no Instagram, classificando o ocorrido como um ato de “violência política”

Por Da Redação

Candidata a vereadora de Serrinha denuncia vazamento de vídeos íntimos como 'violência política'Reprodução / Instagram
A candidata ao cargo de vereadora na cidade de Serrinha, na região do Sisal, Alissandra Matos (PT), enfrentou uma situação grave: vídeos íntimos seus foram vazados e amplamente divulgados nas redes sociais. Em resposta, Alissandra publicou uma nota de repúdio em seu perfil no Instagram, classificando o ocorrido como um ato de “violência política”.
“Eu sofri um tipo de violência pela condição de ser mulher e, infelizmente, não serei a última a enfrentar as consequências de tentarem manchar a minha honra, nome e imagem [...] Aos que estão tentando se esconder por trás da internet, espalhando mentiras e destilando ódio, informo que confio na justiça e lutarei até o final para que todos sejam responsabilizados criminalmente. As medidas estão sendo tomadas e não medirei esforços para culpabilizar os que acham que internet é terra sem lei”, declarou a candidata na postagem.
Aos 37 anos, Alissandra assegurou que continuará sua campanha, reforçando sua determinação em identificar e punir os responsáveis pelo vazamento. “Minha intimidade, honra e imagem – e as de qualquer outra pessoa – não devem ser expostas a mentiras ou qualquer tipo de exposição. Seguirei firme, de cabeça erguida, trabalhando com o que há anos me proponho a fazer: cuidar de gente. Quem quer me prejudicar não vai conseguir. Eu vim da luta e batalho para que outras mulheres se sintam acolhidas e encorajadas, assim como eu, a DENUNCIAR. Confio na justiça e creio que em breve teremos os culpados na prisão.”
Caso seja comprovado que o responsável pelo vazamento invadiu o celular da candidata, ele poderá ser enquadrado na Lei Nº 12.737, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, que prevê pena de três meses a um ano de detenção.
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