Cidade baiana intensifica medidas para combater epidemia de dengue
Desde o surgimento dos primeiros casos de dengue, a gestão municipal mobilizou os seus profissionais de saúde no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus
DivulgaçãoA Prefeitura de Morro do Chapéu tem reforçado as ações de combate à epidemia de dengue que, assim como em diversas outras regiões do país, também tem assolado a cidade neste início de ano. Desde o surgimento dos primeiros casos, a gestão municipal mobilizou os seus profissionais de saúde no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, além de ampliar o atendimento hospitalar. Porém, o município alerta que é fundamental a colaboração de todos os cidadãos.
Desde o dia 1º de janeiro até o último sábado (17), Morro do Chapéu já registrou 480 casos prováveis de dengue. O destaque é que o volume de casos suspeitos tem aumentado com o passar do tempo: foram 71 na quarta semana epidemiológica deste ano, 100 na quinta semana e 136 na sexta semana. Do dia 12 de fevereiro até o último domingo (18), foram internadas seis pessoas no Hospital São Vicente de Paulo com sintomas de dengue.
Os casos são tratados como prováveis porque as amostras laboratoriais precisam ir para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), e os resultados levam até 15 dias. Portanto, são contabilizados todos os pacientes que dão entrada nas unidades de saúde com sinais clínicos de dengue e são diagnosticados pelo atendimento médico. Por isso, é possível que os dados epidemiológicos atuais aumentem com o passar das próximas semanas.
Profissionais da Atenção Básica do município, juntamente com os Agentes de Combate a Endemias (ACE), estão percorrendo a cidade fazendo vistorias nas residências para checar pontos de água parada, que servem como focos de reprodução do mosquito, e realizando ações de educação em saúde com as famílias.
Além disso, os agentes têm feito a dispersão de inseticida através de equipamento costal para matar os mosquitos e assim bloquear a transmissão. Diante do aumento exponencial dos casos, o que é uma característica do tipo de vírus da dengue que está circulando no país, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) já fez a solicitação do ‘carro fumacê’ à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que aprovou o pedido e irá aplicar a estratégia no município.
A prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo, alerta que nas vistorias os agentes têm detectado que a maioria dos focos de reprodução do mosquito causador da doença está nas residências. “Apesar da gravidade da dengue e das campanhas educativas que estamos fazendo, ainda encontramos nas casas das pessoas muitos pontos de água parada, como em pneus abandonados, sucata descartada de maneira inadequada, reservatórios de água descobertos e bebedouros de animais”, afirma.
“Por isso que a gente tem insistido muito nesse alerta e nesse pedido à nossa população: é fundamental que todo mundo colabore para combater a dengue. Infelizmente, não há como a saúde municipal estar em todos os lugares e extinguir a água parada de toda a cidade. Então, pedimos que cada morrense faça a sua parte inspecionando as suas casas pelo menos uma vez por semana, conversando com os amigos, familiares e vizinhos sobre as ameças. Se a gente se unir, vamos, sim, conseguir controlar a proliferação do mosquito em nossa cidade”, completa Juliana.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
Desde o dia 1º de janeiro até o último sábado (17), Morro do Chapéu já registrou 480 casos prováveis de dengue. O destaque é que o volume de casos suspeitos tem aumentado com o passar do tempo: foram 71 na quarta semana epidemiológica deste ano, 100 na quinta semana e 136 na sexta semana. Do dia 12 de fevereiro até o último domingo (18), foram internadas seis pessoas no Hospital São Vicente de Paulo com sintomas de dengue.
Os casos são tratados como prováveis porque as amostras laboratoriais precisam ir para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), e os resultados levam até 15 dias. Portanto, são contabilizados todos os pacientes que dão entrada nas unidades de saúde com sinais clínicos de dengue e são diagnosticados pelo atendimento médico. Por isso, é possível que os dados epidemiológicos atuais aumentem com o passar das próximas semanas.
Profissionais da Atenção Básica do município, juntamente com os Agentes de Combate a Endemias (ACE), estão percorrendo a cidade fazendo vistorias nas residências para checar pontos de água parada, que servem como focos de reprodução do mosquito, e realizando ações de educação em saúde com as famílias.
Além disso, os agentes têm feito a dispersão de inseticida através de equipamento costal para matar os mosquitos e assim bloquear a transmissão. Diante do aumento exponencial dos casos, o que é uma característica do tipo de vírus da dengue que está circulando no país, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) já fez a solicitação do ‘carro fumacê’ à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que aprovou o pedido e irá aplicar a estratégia no município.
A prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo, alerta que nas vistorias os agentes têm detectado que a maioria dos focos de reprodução do mosquito causador da doença está nas residências. “Apesar da gravidade da dengue e das campanhas educativas que estamos fazendo, ainda encontramos nas casas das pessoas muitos pontos de água parada, como em pneus abandonados, sucata descartada de maneira inadequada, reservatórios de água descobertos e bebedouros de animais”, afirma.
“Por isso que a gente tem insistido muito nesse alerta e nesse pedido à nossa população: é fundamental que todo mundo colabore para combater a dengue. Infelizmente, não há como a saúde municipal estar em todos os lugares e extinguir a água parada de toda a cidade. Então, pedimos que cada morrense faça a sua parte inspecionando as suas casas pelo menos uma vez por semana, conversando com os amigos, familiares e vizinhos sobre as ameças. Se a gente se unir, vamos, sim, conseguir controlar a proliferação do mosquito em nossa cidade”, completa Juliana.
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