VLTs podem ser construídos em 5 grandes cidades do interior da Bahia; confira
Segundo o governador Jerônimo Rodrigues (PT), há estudos iniciais para levar um “transporte rápido” a cidades como Camaçari, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Ilhéus
Tomaz Silva/Agência Brasil
https://youtu.be/oMg019cc614
Com o edital de licitação do VLT do Subúrbio de Salvador lançado nesta quarta-feira (27/12), o intuito do governo é levar o modal a outras grandes cidades do estado.
Segundo o governador Jerônimo Rodrigues (PT), há estudos iniciais para implantar um “transporte rápido” em cidades como Camaçari, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Ilhéus.
“Está no nosso radar: Feira também terá estudos de transporte rápido, de BRT, VLT, o que couber. Está no meu radar me debruçar nesses estudos e, assim, a gente poder chegar, também, a outras cidades”, anunciou o governador, na última terça-feira (26/12), em coletiva de imprensa.
Em relação a Camaçari, a possibilidade já havia sido aventada pelo ex-governador Rui Costa (PT), em 2019. De acordo com Jerônimo, o objetivo é integrar o polo industrial da cidade com a capital. “Para que a cidade ficasse mais perto e pudesse reduzir o uso de ônibus. Poderia ser o VLT, até porque, já chegamos até Simões Filho”, explicou.
O primeiro lote da obra, compreendendo o trecho da Ilha de São João à Calçada, abrange 16,6 km e receberá um investimento de mais de R$ 1,5 bilhão. As obras incluem a execução de um via permanente, com 17 paradas e uma estação na Calçada, recuperação de túneis, revitalização da Ponte São João, urbanização com iluminação LED e a implementação do sistema de energia, contemplando subestação primária e retificadoras.
O segundo lote, entre Paripe e Águas Claras, com 9,2 quilômetros e contará com investimento de R$ 1,2 bilhão. Esse trecho abrange a execução de uma via permanente com oito paradas, urbanização com iluminação LED, praças de convivência, pista de skate, ciclovias, interligação com o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas e a implementação dos sistemas de energia.
Por fim, o terceiro lote, abrangendo Águas Claras até Piatã, com 10,52 quilômetros, terá um investimento de mais de R$ 878 milhões. As obras incluem via permanente, nove paradas, urbanização com iluminação LED, ciclovias, interligação com o Sistema de Metrô Salvador-Lauro de Freitas e implantação do sistema de energia.
O orçamento total das obras, reunindo os três lotes, é de mais R$ 3,6 bilhões.
A licitação será aberta após rescisão amigável entre o governo da Bahia e Metrogeen Skyrail, consórcio formado por empresas chinesas. Mesmo sem sair do papel, o antigo projeto custou quase R$ 57 milhões aos cofres públicos.
O distrato se deu após a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) apontar a rescisão como saída diante da urgência de solução para a continuidade da implantação do sistema de transporte. O órgão também apontou “inviabilidade atual” de reconhecer reequilíbrio econômico-financeiro sem estudos complexos, ou garantia de que o contrato manteria a sua capacidade de execução, ou seja, não comprovada a vantagem da proposta da empresa.
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Com o edital de licitação do VLT do Subúrbio de Salvador lançado nesta quarta-feira (27/12), o intuito do governo é levar o modal a outras grandes cidades do estado.
Segundo o governador Jerônimo Rodrigues (PT), há estudos iniciais para implantar um “transporte rápido” em cidades como Camaçari, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Ilhéus.
“Está no nosso radar: Feira também terá estudos de transporte rápido, de BRT, VLT, o que couber. Está no meu radar me debruçar nesses estudos e, assim, a gente poder chegar, também, a outras cidades”, anunciou o governador, na última terça-feira (26/12), em coletiva de imprensa.
Em relação a Camaçari, a possibilidade já havia sido aventada pelo ex-governador Rui Costa (PT), em 2019. De acordo com Jerônimo, o objetivo é integrar o polo industrial da cidade com a capital. “Para que a cidade ficasse mais perto e pudesse reduzir o uso de ônibus. Poderia ser o VLT, até porque, já chegamos até Simões Filho”, explicou.
VLT DE SALVADOR
O primeiro lote da obra, compreendendo o trecho da Ilha de São João à Calçada, abrange 16,6 km e receberá um investimento de mais de R$ 1,5 bilhão. As obras incluem a execução de um via permanente, com 17 paradas e uma estação na Calçada, recuperação de túneis, revitalização da Ponte São João, urbanização com iluminação LED e a implementação do sistema de energia, contemplando subestação primária e retificadoras.
O segundo lote, entre Paripe e Águas Claras, com 9,2 quilômetros e contará com investimento de R$ 1,2 bilhão. Esse trecho abrange a execução de uma via permanente com oito paradas, urbanização com iluminação LED, praças de convivência, pista de skate, ciclovias, interligação com o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas e a implementação dos sistemas de energia.
Por fim, o terceiro lote, abrangendo Águas Claras até Piatã, com 10,52 quilômetros, terá um investimento de mais de R$ 878 milhões. As obras incluem via permanente, nove paradas, urbanização com iluminação LED, ciclovias, interligação com o Sistema de Metrô Salvador-Lauro de Freitas e implantação do sistema de energia.
O orçamento total das obras, reunindo os três lotes, é de mais R$ 3,6 bilhões.
A licitação será aberta após rescisão amigável entre o governo da Bahia e Metrogeen Skyrail, consórcio formado por empresas chinesas. Mesmo sem sair do papel, o antigo projeto custou quase R$ 57 milhões aos cofres públicos.
O distrato se deu após a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) apontar a rescisão como saída diante da urgência de solução para a continuidade da implantação do sistema de transporte. O órgão também apontou “inviabilidade atual” de reconhecer reequilíbrio econômico-financeiro sem estudos complexos, ou garantia de que o contrato manteria a sua capacidade de execução, ou seja, não comprovada a vantagem da proposta da empresa.
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