PF deflagra, na Bahia, operação contra grupo criminoso que movimenta mais de R$ 100 milhões por ano
A "Operação Shark", tubarão em português, continua em andamento
Divulgação/PRF
Uma operação intitulada "Shark" (tubarão, em português), que tenta desarticular lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi deflagrada na região de Vitória da Conquista, a 518 km de Salvador, na última segunda-feira (11/9). O grupo é conhecido pelo tráfico internacional de drogas, sendo um dos mais poderosos do Brasil. A ação foi divulgada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (13).
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na Bahia na cidade de Planalto, que fica próxima de Conquista. A ofensiva contra o tráfico teve sua primeira etapa concluída em setembro de 2020. As provas colhidas à época revelaram que a cúpula do PCC comanda uma sistemática que movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente, quantia decorrente, primordialmente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas.
O trabalho desenvolvido por oito promotores de Justiça levou ao oferecimento de denúncia. Um dos alvos da operação foi preso em julho deste ano, durante diligências realizadas em Pernambuco. O homem estava em um resort de luxo e, segundo o apurado, ocupa uma das mais altas posições nos escalões da facção, ficando a cargo de gerenciar parte do tráfico de drogas do exterior para o Brasil.
Além disso, ele também atuava em esquemas para lavagem de dinheiro. Com o denunciado, as autoridades apreenderam documentos de identificação falsos, cartões de crédito e celulares. A "Operação Shark" continua em andamento, já que, de acordo com a Polícia Federal, as autoridades pretendem atacar as estruturas da facção criminosa e combater suas atividades.
A ação foi realizada em parceria entre o Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar da Bahia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e realizada e o Ministério Público de São Paulo.
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Além disso, ele também atuava em esquemas para lavagem de dinheiro. Com o denunciado, as autoridades apreenderam documentos de identificação falsos, cartões de crédito e celulares. A "Operação Shark" continua em andamento, já que, de acordo com a Polícia Federal, as autoridades pretendem atacar as estruturas da facção criminosa e combater suas atividades.
A ação foi realizada em parceria entre o Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar da Bahia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e realizada e o Ministério Público de São Paulo.
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