Sindicato projeta greve e quase metade dos ônibus na Bahia pode parar; entenda
O presidente da entidade, Mário Cleber, afirmou ao Aratu On que 40% das atividades rodoviárias intermunicipais e interestaduais devem ser afetadas no estado
Elói Corrêa/ GOVBA
Parte da Bahia pode ter greve de ônibus a partir das próximas semanas. O Sindicato em Transporte Rodoviário da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro) convocou nesta sexta-feira (19/5) uma assembleia para a próxima quarta (24/5) para deliberar uma possível greve para o dia 27 deste mês.
A informação foi publicada nas redes sociais do Sindmetro. O presidente da entidade, Mário Cleber, afirmou ao Aratu On que 40% das atividades rodoviárias intermunicipais e interestaduais devem ser afetadas no estado. Com isto, metade das linhas da Rodoviária de Salvador devem ser afetadas, e 100% da frota em cidades da Região Metropolitana.
Segundo Cleber, o Governo do Estado descumpre o pagamento de R$ 36 milhões oriundos do Governo Federal para socorrer as empresas de transporte dos impactos causados pela pandemia da Covid-19. Nenhuma parte foi paga a nenhuma empresa. E nós estamos esperando que o governo se pronuncie através do Diário Oficial sobre o rateio dessa verba às empresas”, explicou.
Parte deste rateio servirá, argumenta o dirigente, para pagar as rescisões de 530 funcionários das empresas BTN, Expresso Linha Verde e VSA, que decretaram falência entre 2020 e 2022. Além delas, outros seis empreendimentos faliram neste período. Parte da verba também seria utilizada para repor as perdas de toda a categoria no período.
Ele afirma que, caso a verba não seja paga aos rodoviários até o dia 31 de maio, os recursos voltarão para o Tesouro Nacional.
Caso haja deliberação pela greve, os rodoviários entram em estado de greve, período de 72h para informar à população sobre a paralisação.
O Aratu On entrou em contato com a assessoria do governo do estado e aguarda posicionamento oficial sobre o assunto.
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Segundo Cleber, o Governo do Estado descumpre o pagamento de R$ 36 milhões oriundos do Governo Federal para socorrer as empresas de transporte dos impactos causados pela pandemia da Covid-19. Nenhuma parte foi paga a nenhuma empresa. E nós estamos esperando que o governo se pronuncie através do Diário Oficial sobre o rateio dessa verba às empresas”, explicou.
Parte deste rateio servirá, argumenta o dirigente, para pagar as rescisões de 530 funcionários das empresas BTN, Expresso Linha Verde e VSA, que decretaram falência entre 2020 e 2022. Além delas, outros seis empreendimentos faliram neste período. Parte da verba também seria utilizada para repor as perdas de toda a categoria no período.
Ele afirma que, caso a verba não seja paga aos rodoviários até o dia 31 de maio, os recursos voltarão para o Tesouro Nacional.
Caso haja deliberação pela greve, os rodoviários entram em estado de greve, período de 72h para informar à população sobre a paralisação.
O Aratu On entrou em contato com a assessoria do governo do estado e aguarda posicionamento oficial sobre o assunto.
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