Vigilantes da UFBA voltam ao trabalho, mas prometem continuar mobilização
Vigilantes da UFBA voltam ao trabalho, mas prometem continuar mobilização
Os vigilantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ficaram em paralisação durante 24h desde a quinta-feira (22/8), e realizaram, na manhã desta sexta-feira (23), uma assembleia no campus de Ondina, em Salvador. Na reunião, foi decidido que os funcionários vão permanecer mobilizados, entretanto, retornam para os postos de trabalho ainda nesta sexta.
De acordo com as informações da repórter da TV Aratu Lorena Dias, no final de semana a segurança na Universidade também estará garantida, e na próxima segunda-feira (26), será realizada uma nova discussão acerca do assunto.
O Sindicato dos vigilantes (Sindivigilantes) deixou claro que os eles não estão sem receber salário, mas correm o risco de o contrato com o Grupo MAP ser reincidido, já que a UFBA não pagou os 15 milhões de reais que devem à empresa.
Na na quinta-feira (22), a universidade se posicionou sobre a situação, afirmando que "reconhece o direito a manifestação dos profissionais da vigilância e mantém diálogo com a MAP ? na busca de alternativas para reduzir as pendências financeiras com a empresa ? e também com o sindicato da categoria".
LEIA NA ÍNTEGRA:
"A Universidade Federal da Bahia reconhece o direito a manifestação dos profissionais da vigilância e mantém diálogo com a MAP ? na busca de alternativas para reduzir as pendências financeiras com a empresa ? e também com o sindicato da categoria. A administração da UFBA, visando a segurança da sua comunidade, solicitou que, durante a paralisação de 24 horas, decidida em assembleia geral realizada na manhã de hoje, seja mantido os 30% da equipe, conforme prevê a legislação pertinente. A Polícia Militar foi alertada e já está reforçando a ronda no entorno dos campi.
A grave situação orçamentária atravessada pela universidade, produto da defasagem da dotação acumulada nos últimos cinco anos, do contingenciamento de recursos e do bloqueio de 30% de seu orçamento pelo Ministério da Educação, afeta diretamente a vida dos membros de sua comunidade, entre eles os trabalhadores terceirizados. Esse quadro, como é amplamente sabido, vem impedindo a instituição de manter em dia pagamentos a seus fornecedores, situação que a Reitoria tem buscado solucionar através de sucessivas tentativas de diálogo com o Ministério. Manter a universidade em funcionamento é prioridade da administração central da UFBA".
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