TÁ DIFÍCIL: Custo da cesta básica é elevado em Salvador no mês de janeiro

TÁ DIFÍCIL: Custo da cesta básica é elevado em Salvador no mês de janeiro

Por Da Redação.

TÁ DIFÍCIL: Custo da cesta básica é elevado em Salvador no mês de janeiroIlustração

A cesta básica na capital baiana registrou, no mês de janeiro, elevação de 1,30%, em relação a dezembro e passou a custar R$ 359,75, o sexto menor valor entre as 27 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza a pesquisa. Na variação anual, os gêneros alimentícios subiram 3% de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017.

No primeiro mês do ano, as altas foram registradas no preço médio do tomate (11,25%), no óleo (10,40%), na farinha de mandioca (10,37%), na banana da prata (7,22%), no açúcar (4,64%), no café (3,98%), carne (3,61%) e levemente, no pão francês (0,79%). Já o feijão carioquinha teve redução maior que no mês anterior, com variação de -17,53% em janeiro, seguido pelo leite integral (-8,35%), manteiga (-2,14%) e, finalmente, arroz branco (-0,87%).

O trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo, em janeiro, comprometeu 84 horas e 28 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais. Em dezembro de 2016, a jornada necessária foi maior, apesar de o custo da cesta ter sido menor (R$ 355,15), por causa do acréscimo no salário mínimo ocorrido em janeiro. Naquele mês eram necessárias 88 horas e 47 minutos.

Quando se compara o custo da cesta em relação ao salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o comprometimento foi de 41,73% em janeiro 2017, percentual inferior aos 45,68% de dezembro 2016.

CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO

Em janeiro, com o reajuste de 6,48% no salário mínimo, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 91 horas e 48 minutos nas 27 capitais do país. Em dezembro de 2016, a jornada média necessária foi calculada em 98 horas e 58 minutos. Em janeiro de 2016, o tempo médio era de 97 horas e 2 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, 45,36% para adquirir os mesmos produtos que, em dezembro de 2016, ainda com o valor antigo do salário mínimo, demandavam 48,89% e em janeiro do mesmo ano, 47,94%.

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